Em comunicado avança que o tempo de atendimento é agora de 20 segundos e adianta ainda que a triagem automática já está a funcionar e que as escalas do período diurno foram reforçadas.
Apesar das melhorias anunciadas, os tempos médios de atendimento no sistema de emergência não tinham sido tão elevados como na última segunda-feira. Um caso grave foi registado em Ancião, onde um homem de 95 anos faleceu após esperar mais de meia hora por atendimento. As vítimas mortais associadas aos atrasos nas linhas de emergência já ascendem a 11, uma situação que o INEM declara estar a resolver.
O INEM informa ainda que “a triagem automática é ativada em momentos de sobrecarga do sistema”, designadamente quando o tempo de espera alcança três minutos. No passado sábado, o tempo médio de espera foi de 19 segundos. A iniciativa foi destacada pelo Presidente da República, que sublinha a importância de garantir uma estrutura estável para responder a situações de emergência, afirmando que “a estabilização desses progressos é fundamental”.
No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa evitou comentar outros temas, mencionando que “não é possível abordar questões paralelas ao assunto das emergências”. Do mesmo modo, a Ministra da Saúde não prestou mais declarações sobre as críticas ao sistema de emergência.
Outras vozes se levantaram, como Hugo Soares, que criticou Pedro Nuno Santos (PNS), afirmando que “não é sensato relacionar os atrasos no socorro com os casos de morte” enquanto há uma investigação a decorrer. Declarou também que PNS teria criado uma “situação que os portugueses sabem que não corresponde à verdade”, acusando-o de desviar as atenções para a política interna do Partido Socialista.
O INEM confirmou também o reforço de equipas com enfermeiros no período diurno, em resposta às críticas sobre a falta de resposta célere, sublinhando o empenho em garantir uma resposta eficaz para as emergências médicas.
OC/RPC