Sopra leve o vento
Arrastando histórias e lembranças
Ambições, sonhos e ânsias
Vem a brisa do descontentamento
Sopra leve o vento
Lufa pujantes e cansados
À existência condenados
Corre a brisa, corre o tempo
Na alma o frio desalento
Da atroz melancolia, nua e crua
Sopra leve o vento
Que lúcido, não perdoa
O escuro pássaro entoa
O dono e senhor da sorte
Vive, existe, sofre, traz a morte
E rota, despida, frágil
Adoece a consciente alma
Sopra que a tal morte, seria talvez
O fim da angústia, a sua calma.

Estudante Universitário