O catalão Josep Grau-Garriga, referência incontornável da arte têxtil contemporânea ibérica, é o tema de uma conversa agendada para esta tarde no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). A iniciativa reúne Lala de Dios, curadora, historiadora de arte e docente de têxtil, Cláudia Melo, Diretora Artística da Contextile e outros artistas convidados. A discussão incidirá sobre a relevância da obra de Grau-Garriga, reconhecido por inovar na arte têxtil ao transitar da tapeçaria tradicional para a escultura expandida e instalações de grande escala.
Entre 1965 e 1969, o artista participou em três edições da Biennale Internationale de la Tapisserie de Lausanne, marcando a sua presença no movimento que renovou a tapeçaria contemporânea. Desde os anos 1970, construiu uma carreira internacional, com exposições individuais em países como os EUA e a Austrália. Na década de 1990, estabeleceu-se em Angers, França, epicentro da arte têxtil moderna.
A exposição em exibição no CIAJG apresenta obras criadas entre 1972 e 1999, explorando a memória como fio condutor. Segundo os curadores, “cada tecido contém uma parte da história daqueles que o usaram e manipularam”, enfatizando o papel do tato como meio de ligação entre indivíduos e o mundo.
OC/RPC