Inquietude
Roça o grotesco
Aquando das esperas ansiosas
É a devassidão, a inquietude altissonante
Que definha a mente
Sente-se até o escárnio
Na dependência de um sinal, de um aceno
Não existe a ultrapassagem no tempo
Para não sentir a espera.
Será que é a lição
Para se sentir o alívio ou não?
Seja o que for é o concerto da aflição
É o adultério para a mente
Que se ressente nas esperas ansiosas.
Poetisa e Professora