Moro numa rua, onde passa Cristo,
se em poesia, que lhe rezo orações,
D’ele e da paixão que sempre resisto,
ao Céu me abro para lindos corações…
Vivo com afeição de Sul para Norte,
sorrir nesta rua paralela com o mar,
vejo e sinto no Sol a estrela da sorte,
com o meu belo coração para amar…
Confio na luz e nas asas do destino,
voar a passos certos na inspiração,
da cidade que me fiz Poeta, Espinho…
Onde viví, abracei todos os caminhos,
se de braço dado com o meu coração,
neste lugar quero viver sem espinhos.
Poeta