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Terça-feira, Novembro 18, 2025

Comprar casa no Centro já custa 275 mil euros e Santarém lidera valorizações anuais

O preço médio de venda no Centro de Portugal subiu para 275.000€ em setembro, mais 3% face a agosto e 25% acima de 2024, segundo o barómetro Imovirtual. No arrendamento, as rendas médias na região chegaram aos 800€, com Lisboa a destacar-se pela maior subida mensal (+7%).

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O mercado imobiliário do Centro continua a valorizar-se, com o preço médio das casas a fixar-se em 275.000€ em setembro de 2025, segundo o barómetro Imovirtual. O valor representa uma subida de +3% em relação a agosto (266.000€) e de +25% face ao período homólogo (220.000€).

A nível nacional, o preço médio de venda atingiu os 435.000€, mais +1% mensal e +18% anual. Lisboa mantém-se como o distrito mais caro, com casas a custar em média 650.000€ (+21% anual), seguido por Leiria, com 320.000€ (+16% anual), e Coimbra, com 275.000€ (+25% anual).

O destaque vai para Santarém, que registou a maior valorização anual do país: +36%, atingindo os 269.000€. Já Castelo Branco continua a ser o distrito mais acessível da região, com 99.880€, apesar da subida anual de +11%.

No arrendamento, as rendas médias em Portugal fixaram-se em 1.300€, um aumento de +2% face a agosto e +4% em relação a 2024. No Centro, os valores chegaram aos 800€, mais +1% mensal e +7% anual.

Lisboa registou a maior subida do mês, atingindo os 1.790€ (+7% mensal; +8% anual). Em Coimbra, as rendas subiram para 800€ (+7% anual), enquanto em Leiria estabilizaram nos 850€, mas ainda com um crescimento homólogo de +13%. Em contraciclo, Castelo Branco manteve os 550€ (-2% anual) e Santarém chegou aos 770€ (+3% mensal), mas com uma queda anual de -4%.

De acordo com o Imovirtual, o Centro de Portugal reforça a tendência de valorização no mercado de compra, com Lisboa a consolidar-se como o distrito mais caro, Santarém a liderar em valorizações anuais e Castelo Branco a manter-se como a alternativa mais acessível. No arrendamento, Lisboa impulsiona a subida regional, enquanto Leiria mostra estabilidade e Santarém e Castelo Branco apresentam quebras homólogas.

OC/RPC

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