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Domingo, Fevereiro 16, 2025

As gémeas como “pescada de rabo na boca”

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Amaro F Correia
Amaro F Correia
Docente na Atlântico Business School/Doutorado em Ciências da Informação/ Autor do livro " Governação e Smart Cities"

Já defendi que este Presidente “Prêt-a-Porter “não tem condições físicas e mentais para chegar ao fim do mandato. Deveria ser fiscalizado. Por isso, insisto numa reflexão, que vai das gémeas à famosa procuradora e termina nas “gorduras” do estado da Nação…

Não tenho dúvidas que pelo poder os partidos fazem tudo, tudo… A expressão do titulo é  comum, dá para tudo: Política, Futebol, Empresas, Religião, Social. Estado, Sindicatos etc, etc…. Desta vez, insisto no óbvio e em chamar a atenção para o “poder interventivo” do Estado em quase todas as áreas económicas no país. Pelo menos em tudo o que dá dinheiro. Chama-se a isto Monopólio encapotado!

O Estado, em Portugal, tem um peso brutal em todas as atividades económicas e o turismo não foge à regra, já que é o principal foco onde são abrangidas áreas que gerem muito dinheiro: Hotelaria, Transportes, Agências de Viagem, Negócios, Lazer, Operadores etc… Não me refiro, unicamente, ao turismo, para tornar isto mais atrativo e menos pernicioso, mas gostaria que refletissem na existência do Estado na nossa vida: Ministérios, Secretarias de Estado e Sub, Institutos, Câmaras Municipais, Freguesias, Associações, Agências, Comunidades Intermunicipais, Comissões de Coordenação, Comissões, Empresas Municipais, Laboratórios, Áreas Metropolitanas entre outras… Ufa!. Contamos 14.

Mas quais são os órgãos de soberania, afinal? Assembleia da República, Presidente da República, Governo e os Tribunais são os órgãos de soberania. Sim, tudo com custos brutais no erário publico. Já pensaram? Nós, o povo, devemos exigir mais e mais a todos os que da política vivem ou sobrevivem. Reduzir os deputados na Assembleia da República é imperativo. Reduzir o peso ideológico que o Estado tem na economia, é obrigatório.

Reduzir o número de colaboradores dependentes do Estado, sem utilidade, é um incentivo. Obrigar as Câmaras Municipais a justificar colaboradores, inadaptados (muitos estão encostados porque tiveram opção política). Não é aceitável. Conhecer e saber o peso dos partidos na empregabilidade do Estado. Dignificar o Estado através de quem quer saber-fazer. Não é fácil, mas o Estado é fundamental para o funcionamento das sociedades modernas e a Tecnologia de Informação agilizará novos procedimentos e fundamentos. Pensem na evolução dos últimos 50 anos.

Nada será igual daqui a 50 anos. Quais são os três poderes em Portugal? O Presidente da República, que garante a independência nacional e a unidade do Estado; a Assembleia da República, que tem o poder legislativo (estes órgãos são eleitos por sufrágio universal); Governo, que é presidido pelo Primeiro-Ministro e tem poder executivo; os Tribunais que exercem o poder judicial. Por isso ouso propostas, pessoais, que seriam: Analise do Organigrama funcional do Estado (uma representação visual da estrutura organizacional de uma empresa); Utilidade de cada colaborador; Motoristas e viaturas entre outras, seriam completamente proibidas nas câmaras municipais e afins. Empresas municipais com avaliação, por entidade independente. Já pouparíamos 2%, no mínimo, do PIB. Por fim, olhando para os principais casos, nunca tive dúvidas sobre a participação dolosa do Presidente da República no caso das gêmeas; nunca tive dúvidas que o silencio da Procuradora é um segredo guardado a sete chaves e “combinado” com o Primeiro Ministro.

O tempo dar-me-á razão. O MP, pela sua influência, é um poder intocável do Estado, sabendo que o processo de António Costa e de Sócrates são, claramente, favores políticos.

Um dia terão de ser travados e vai ter custos. Nenhuma das TV’s investiga como é que Sócrates paga aos seus advogados? Pela transparência, já que qualquer cidadão comum pouco ou nada pode fazer para pagar a justiça. Um país com desigualdades sociais brutais que fala em inclusão e sustentabilidade, de animo leve.

Bem vindos, se não fosse a União Europeia seria o bom e bonito….por isso a “pescada de rabo na boca” ajudará a não sairmos disto. O próximo artigo é a aberração sindical, um emaranhado de interesses políticos.

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