Quero deixar escrito, para memória futura, o sentimento sobre o que se passa no
FCP com reflexões de preocupação e angústia, quanto ao destino, consciente que
Pinto da Costa não volta, mas com uma questão de fundo: Quem poderá Ser o
próximo a criar a mística e o AdN/Porto? Não quero voltar a perder para saber
como ganhar. Não, recuso, como sócio efetivo nº. 5045, (50 anos). Pensei e só
temos um caminho: criar um movimento para alterar o Regulamento do clube.
As propostas podem ser estas ou outras, que nos façam proteger o clube destes
disparates: sócios c/25 anos devem valer 5 votos; sócios c/50 anos devem valer
10 votos em AG e deve haver a possibilidade de convocar eleições, antecipadas,
com um nº. de associados inscritos. As propostas de higienizar o clube sobre
associados de última hora e/ou perdidos, no mundo da comunicação, que
promovem disparates, tal e qual o de 27/04/2024. Defendo que, quem dividiu o
clube deve assumir o ónus, para o bem e para o mal: saneamentos Pepe, Wendel,
Xico entre outros; saneamento Sérgio Conceição; saneamento de imagens da
história do FCPorto; saneamento de sócios, sem qualquer sentença, transitada
em julgado, etc, etc….promoção intempestiva do cartão, sem atualização da
numeração; vontade em apagar a imagem de marca do clube e do Presidente
Honorário. Reúne antigos atletas que fugiram, como Rolando, entre outros, que
podia até, apelidar de ingratos, etc, etc. “Comprou” comunicação, para atirar
“terra aos olhos” dos associados com a auditoria forense, de forma a desviar
atenções; “comprou” comunicação, para dividir associados em 2023, através de
Tv´s manhosas; contratou treinador sem perfil – seria adjunto de “sucateiro” no
Qatar… mais valia ter apostado num tradutor; tantos e tantos disparates em 8
meses, que não tenho memória dum Presidente mau e fraco, como este. Acima
de tudo a visão, a missão e os objetivos não existem. Estes comentários cingem-
se às leituras diárias da internet/comunicação, enviesada, contra o FCPorto, já
que não tenho informações, privilegiadas, internamente, como o Sr. Vilas
obteve, para “matar” o clube na CS. Esses, deveriam ser demitidos. Existem
associados sem cultura Porto e foram numa conversa de embalar e acentuaram
divisões, apelidando pejorativamente, quem defendia o anterior Presidente – o
mais titulado do mundo – de “viúvas”; Fracos e covardes. Eu, sem compromisso,
com ninguém, só com o clube, apelido-os de “Fofos” ou “Florzinhas” – sou
generoso.
Afundaram, desportivamente, em 8 meses a imagem do clube e
continuam a insistir e não calarei a indignação, até que este desapareça. Foi e
será o coveiro do clube, bem como, quem o acompanhou. Não me contem
histórias bonitas de embrulhar porque não vou em cantigas: Facadas, desde o
início, teve um comportamento execrável, simulando contrato no Qatar – deveria
ser para conduzir algum camião do lixo (pagam bem) e aceitou, nas costas do
antigo treinador… mentiu e enganou, tal e qual a nova administração, sem ética
e moral para o contratar.
Um clube sem dinheiro, não contrata um treinador de dúbia qualidade, com cláusula de rescisão de 6 mil. €? Nunca vi, no meu clube, tanta polícia em ações de acompanhamento à administração. Guarda-costas, polícia…parece mais um cenário de terrorismo. Quem é que mete medo? O pior, ainda esta para vir, infelizmente. Um clube vive de ativos, ou seja,
jogadores…desportivamente, os ativos vendáveis estão a cair pique e a Liga dos
Campeões, mais longe. Ou seja, se a gestão passa pela rentabilização, o ROI
(Return over Investment) terá de ficar para outra altura.
Resta saber, se os processos em Tribunal que se arrastam anos, vão ter o devido retorno. Com esta equipa de futebol, que sucumbe às equipas que lutam para não descer de divisão, ir ao Mundial de Clubes pode ser a solução financeira, mas a desportiva está-se
a ver o que vai acontecer. Recordo que o Mundial foi uma conquista da anterior
administração.
Previa este desvario, dum Presidente impreparado, equipa impreparada e que de gestão desportiva, não percebe nada. Sou democrata e aceito, por mais “tolo” que seja, o voto popular, com e para os políticos, especialmente, porque todos se entendem, para “sugar” o Estado….
No caso do FCP, é diferente porque é a bandeira e motivação para a cidade e o Norte de
Portugal, é tornar-se mais forte, continuando bem vincada na formação, de cada
um, a desvinculação administrativa de Lisboa relativa à cidade, de forma poder
assumir o lugar que tem, a nível mundial. Esta malta nova ou seminova não
pensa nem sequer tem objetivos de cidade e ou Clube. Lamento, mas os
putativos 140 mil associados que não acredito tem de repensar seriamente o
clube. Podem, não concordar, “mas penso, logo existo”
Docente na Atlântico Business School/Doutorado em Ciências da Informação/ Autor do livro ” Governação e Smart Cities”