Transcendental
A beleza sublime do silêncio profundo
Acompanhado pelas notas libertadas do violino
São aplausos que entram e acariciam
Percorrem o manto do corpo
Provocam estremecimento
Arrepanham a pele, arrepiam o pelo.
O seu som transcendental
É o alimento em que ergue a paz
Num assalto beatificante
As lágrimas calmantes escorrem
A respiração suspende-se
No sobe-sobe das notas
Arrancadas das cordas.
É o ponto G da virgindade na erupção das notas
Como se fossem tocadas pela primeira vez.
Poetisa e Professora