Temos orgulho num português em altos cargos internacionais?
Podemos ter e a meu ver, devemos.
Temos António Guterres, Secretário Geral da ONU, tivemos Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, felizmente outros portugueses noutras instâncias internacionais, agora António Costa, Presidente do Conselho Europeu.
Saiba o leitor, que sou a favor dos políticos terem bons salários. Essa é também uma das formas de evitar as hipotéticas corrupções. Não é o nome nem a cor política de quem exerce essas prestigiadas funções que me interessa. Centro-me no salário, os subsídios, as restantes mordomias associadas e a Reforma Vitalícia que passará a auferir.
Ora vejamos:
• Salário, 32.100 brutos por mês,
• Despesas de representação, 1.418,07euros, por mês,
• Subsídio de residência, igual a 15% do vencimento base, ou seja, 4.815 euros mensais,
• Subsídio de instalação,
• Subsídio de reinstalação,
• Seguro de riscos correntes, roubo, quebra, incêndio, verbas pagas mediante apresentação de faturas,
• Todas as viagens do Presidente do Conselho Europeu e da sua família, terão reembolso desses pagamentos,
• Reembolso de despesas de mudanças de mobiliário e bens pessoais,
• Reforma vitalícia
Claro que sendo funções de tão grande responsabilidade, devem ter um bom salário. Os salários, níveis de vida, como sabemos, são diferentes de país para país no espaço europeu. Qual o critério? A média de salários dos chefes de Governo e Presidentes da UE?
Não sei como se chegou a esse valor. Também não sei, qual a fiscalidade aplicada, se a dos comuns mortais ou se a consideram por exemplo, uma profissão de desgaste rápido. Que é muito dinheiro, muitas mordomias, ressalta à vista de todos.
A reforma vitalícia choca-me.
O comum dos mortais brevemente vai ter de trabalhar mais 3 meses e upa, upa o futuro das reformas a tendência é de subida.
Os senhores/as legisladores/as fazem as leis também para a sua classe política.
A Democracia está em permanente construção (para aperfeiçoamento e/ou resistindo a ameaças), é o melhor dos sistemas.
Salário, subsídios e mordomias tudo justificado, como manda a lei.
Os senhores/as legisladores/as, antes de legislarem, façam formações nas áreas que identifiquem como necessárias e já agora não se esqueçam da cadeira de Ética e Deontologia Profissional.
Quando a diferenciação é abissal, algo está mal.
Um verdadeiro Euromilhões, sem investir um cêntimo.
Tudo legal, a meu ver, imoral.
Isto é uma afronta a quem trabalha.
Técnico de Formação Profissional