Em 2020, uma pandemia cortou as possibilidades a muito alunos de continuarem os seus estudos universitários. Alguns tinham absoluta necessidade, pois estavam empenhados em valorizar-se e dar um passo em frente nas suas carreiras.
Tendo isso em conta, a Atlântico Business School (ABS) decidiu não parar. O modelo tinha de ser outro, mas parar, nunca seria a solução.
O professor Amaro Correia, coodenador dos alunos desta primeira licenciatura on-line de Gestão de Negócios da ABS, contou a O Cidadão como tudo começou
“Os professores João Paulo Peixoto e Óscar Ramada incumbiram-me, em 2020, de trabalhar no Modelo Pedagógico inovador, diferenciador e apelativo a novos e interessantes públicos nas variadas regiões do mundo. O processo foi aprovado em maio de 2021 e, logo nesse ano, adaptou-se a Atlântico Business School (ABS) à primeira licenciatura on-line em Portugal de Gestão de Negócios.”
Inscreveram-se 50 alunos que foram, no fim de semana, receber o diploma, após três anos de estudo.
“Foi Ensino à Distância, com Sala Invertida. Isto é, um modelo pensado para colocar o aluno como protagonista. De forma digital, sempre, os estudantes tiveram acesso a todas as condições virtuais, de modo a acederem a tudo o que necessitassem. Fossem reuniões virtuais com os professores, salas de estudo em que podiam estar virtualmente juntos, reunir e consultar a Biblioteca Digital.” – informa o professor.
Uma experiência produtiva, mas deve ter sido algo estranha ao princípio? “Sem dúvida“, diz Amaro Correia e conclui, “estranha-se, mas depois entranha-se“.
O índice de frequência rondou os 98 %, um número muito motivador…
“Sim. Inscreveram-se 50 alunos e só dois, por motivo de doença, é que abandonaram. Tendo em conta que outras universidades têm 78% de desistências nas suas formações on-line, foi um numero realmente muito bom.” – afirmou o professor adjunto da ABS.
INCLUSÃO
Amaro Correia começou por dar os parabéns aos seus alunos, numa sala repleta. E agradeceu-lhes também a oportunidade de participar “em algo único.”
“Agradeço a oportunidade de estar envolvido num projeto inovador, integrador e, acima de tudo, inclusivo o que, nos dias de hoje, é absolutamente diferenciador nas escolas superiores.”
Foram três anos de muito trabalho e nem sempre tudo funciona como planeado. Mas quem vive intensamente o projeto, consegue sempre “dar a volta” nos piores momentos.
“Claro que nem sempre tudo correu bem” ,confessa , “mas correu sempre dentro dos parâmetros exigidos e, acima de tudo, procurámos, em equipa, salvaguardar a marca ABS e os alunos no seu percurso académico. E eles sabem, que podem sempre contar connosco. Estamos à distância de um telefonema,”
Jornalista