15.3 C
Porto
17.4 C
Lisboa
18.9 C
Faro
Quarta-feira, Outubro 8, 2025

O que faz Gaia avançar – Por Amadeu Ricardo

Mais artigos

Há eleições que são simples formalidades, momentos em que se confirma o previsível. Mas há outras que são verdadeiros pontos de viragem, escolhas que definem o rumo de uma comunidade. As próximas eleições em Gaia pertencem claramente a esta segunda categoria.

Perante o peso de um passado gasto e a força de uma nova energia transformadora, os gaienses terão de decidir se querem ficar presos a um ciclo que já deu o que tinha a dar ou se estão prontos para dar um passo firme rumo ao futuro. Menezes representa o regresso a uma época marcada por ambiguidades, disputas estéreis e protagonismos pessoais que pouco contribuíram para soluções duradouras. Do outro lado da barricada está a oportunidade de renovar Gaia com seriedade, visão e compromisso.

Este voto não é apenas sobre uma pessoa. É sobre ideias concretas e um projeto claro: habitação acessível para jovens casais que hoje enfrentam rendas incomportáveis; ruas requalificadas que melhoram a mobilidade diária; mais parques, mais árvores, mais espaços verdes que tornam o concelho mais saudável e acolhedor. É sobre bem-estar animal, sustentabilidade e valores modernos que não podem ficar para trás.

Aqui não se fala em promessas vagas — fala-se em metas objetivas: 1.100 novas habitações até 2029, arrendamento acessível, compromissos ambientais com calendários definidos. É essa clareza e rigor que distingue uma política séria de uma política de conveniência.

Alguns tentam confundir juventude com inexperiência. Mas juventude é visão, energia e coragem para romper com o imobilismo. Há provas dadas no Parlamento, no Governo e no poder local. Mas o mais importante é a capacidade de olhar para Gaia com os olhos postos no futuro, construindo pontes com as novas gerações e carregando uma agenda moderna e ambiciosa para o concelho.

No dia das eleições, não estarão apenas a escolher entre dois nomes. Estarão a decidir entre dois caminhos: um que insiste em repetir os erros de ontem, e outro que se abre ao amanhã com confiança e determinação.

Mais do que uma escolha partidária, este voto é um ato de responsabilidade cívica. É escolher progresso em vez de nostalgia. É escolher soluções em vez de polémicas vazias. É escolher Gaia.

O futuro chama.

 

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Artigos mais recentes

- Publicidade -spot_img