A 1ª escritura de compra e venda de lotes da Área de Localização Empresarial da Benedita (ALEB) foi assinada, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com uma empresa do setor da transformação e comercialização da pedra.
Para o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Hermínio Rodrigues, “foi um dia verdadeiramente histórico para todo o concelho de Alcobaça, em particular para a freguesia da Benedita. Depois de um longo processo, a ALEB é hoje uma realidade que impulsionará a economia da região. Uma obra com a 1ª fase totalmente concluída e inaugurada, com a 1ª hasta pública efetuada e a 2ª hasta pública em curso. Mais escrituras seguir-se-ão nas próximas semanas, tendo em conta o bom ritmo de sinalização dos lotes que temos vindo a registar em ambas as hastas públicas.”

Entretanto, recorde-se, está a decorrer até 28 de abril a 2ª Hasta Pública da ALEB, atento o disposto nos n.ºs 1 e 2 do Artigo 13.º do Programa do Procedimento, conjugado com o disposto nos n.ºs 1 e 2 do Artigo 17.º do Regulamento Municipal de Gestão da Área de Localização Empresarial da Benedita, e atendendo a que a última publicação do edital ocorreu nos jornais “Região de Leiria”, “Gazeta das Caldas” e “Região de Cister” no dia 27 de março de 2025.
Área de Localização Empresarial da Benedita
Localizada na Quinta da Serra (junto ao IC2, na Benedita), a ALEB conta com uma área de 53,7 hectares dividida em 73 parcelas que se destinam à instalação de indústria, logística, armazenagem, comércio e serviços.
Trata-se de uma infraestrutura com dimensão e impacto regional, mas que dará um novo impulso ao sul do concelho de Alcobaça, onde estão instaladas várias empresas de renome nacional e internacional, que dão cartas em diversos setores como a cutelaria, o calçado, a marroquinaria, a extração da pedra, entre muitos outros.
A ordenação do tecido industrial da freguesia é, pois, um desejo de décadas por parte dos empresários beneditenses.
Trata-se da maior obra de sempre da Câmara Municipal de Alcobaça: mais de 9.5 milhões de euros de investimento.
Ao longo de 2 décadas, o projeto foi superando difíceis etapas e procedimentos burocráticos, obtendo pareceres favoráveis de todos os organismos responsáveis pelo licenciamento ambiental e gestão territorial, nomeadamente a CCDR-LVT, as Infraestruturas de Portugal, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e a Agência Portuguesa do Ambiente.
