Espinho terra de pesca e vareira
Há arte chávega dá o melhor
Com alma e destreza trigueira
O pescador se entrega por amor
Da faina marítima vive o vareiro
Dá o corpo à pesca do arrasto
Serve-se do mar a tempo inteiro
Faz com o peixe seu repasto
Oh pescador da praia de Espinho
Vais mantendo fiel a tradição
Fazes do Mar o teu caminho
Lutas com ele para ganhar o pão
És valente e sacrificas a vida
Não pensas que a podes perder
Quantos a deixaram perdida
O corpo para sempre desaparecer
Não só o pescador se entrega
A vareira também dá o contributo
Faz render pela troca da moeda
Vende o peixe como se fosse fruto.
Poeta