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Quinta-feira, Maio 15, 2025

Porcos, Feios e Maus

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Inspirei-me num filme, antigo, para “olhar” a Europa por um canudo, nestas eleições. Claro que votei e não alieno a minha condição de europeu e de democrata nas eleições…em qualquer eleição!

No Facebook, (amarofcorreia) não consigo, não quero nem posso alongar em texto, as análises mais ou menos circunstanciais, da importância do bloco económico europeu nas nossas vidas. Escrevi de forma sincera: “Desculpem, tento reduzir ao máximo para chegarem ao fim, mas alguns tem dificuldade: Este é um pequeno país em que todos cantam vitória, mas por pouco: AD, embalada, com “2 vitórias avassaladoras”… Governa a pensar neste ciclo de eleições. Acordos com estes (professores que não vão cumprir) e com todos… mas vão acabar por ser… com nenhuns. Perdeu!

O CDS ganha sempre, como o PCP, quanto mais não seja para aparecer. Os boys exumados da AP…. O PSD perdeu em todo o país…A escolha do “bluff Bugalho” (mimado e traquina) reflete falta de respeito pelo projeto europeu; o PS a “desfazer-se” dos “dinossauros” por algum tempo – alguns nem sabiam ao que iam; o Chega com uma “vitória estrondosa”; o PCP “paz sim, guerra não” – dois anos depois perceberam o disparate; Catarina pode ser interessante; o resto dos candidatos foram brincadeiras de mau gosto.

Não consigo entender as escolhas dos partidos: das duas uma, ou não respeitam o projeto europeu ou encaram a estadia como prémio final para “arrumarem as botas”. Triste este cenário. Depois queixem-se que a UE fechou a torneira.

O líder do PSD com o pateta do Presidente da República deveriam pensar na trapalhada em que nos meteram e demitirem-se.” A primeira parte refere os consumidores facebokianos, sem pachorra para lerem grandes textos de interpretação. Depois, as vitórias pequeninas que revelam fragilidade do sistema democrático português e europeu.

Por um se ganha, por um se perde! Crítico a AD por ansiar governar em modo de “piloto automático” sem olhar a meios, sabendo que pode não cumprir, ou então, encostando “à parede” os incautos dos professores para a próxima eleição do parlamento. Os exumados do CDS lá se tentam pôr em bicos de pés, com os seus correligionários a aparecerem, saídos dos “écrans panorâmicos da Função Pública”.

Sim, porque se analisarem bem, nenhum criou riqueza neste país e alavancam-se na FP, para um job assalariado acima da média. Tenho uma curiosidade: quantos boys? E que partidos? O esbugalhado candidato desta “coligação trifásica” deve estar a fazer as contas a vida, já que desta, safou-se. Não sabe nada, nem sequer tem uma ideia sobre o projeto europeu.

O PS é um “case study” há muitos anos. Sou de Santo Ildefonso, no Porto, e sem querer generalizar – seria injusto, alguns dos seus elementos, que conheci, sem qualquer ideia na cabeça, de militância, só estariam no partido, pelos filhos, na FP. Sei aponta-los a dedo. Lamento, mas o que seria do PS sem esta troca de “mimos”.

O Chega abstenho-me, porque não lhe darei palco. O PCP um Flop em final de vida…apesar de ter descoberto que deve repugnar a guerra. Já é tarde, meu caro!

Catarina pode ser interessante, porque é novidade, enquanto o requentado Liberal vai para um “tacho” há muito preparado com “sangue, suor e lagrimas” dentro do partido.

A União Europeia (UE) é o “El Dorado” de alguns senhores para alavancarem as suas vidas pessoais. Compreendo. Entendo, cada vez mais, que os portugueses tem de deixar de ser piegas e tratarem a UE “por tu”, percebendo de uma vez por todas, o que Monnet sonhou, desejou e o seu propósito. Na verdade, o que seria dos portugueses e de Portugal sem a Europa? A importância da Europa é tanta para países com economias em défice, que fico espantado com a abordagem europeia dos cidadãos dos vários países.

É mais fácil governar em “bluff”, do que governar, já sabemos. Aqui não pode haver lugar a votos de protesto e/ou votos de indecisos…queremos ou não, a Europa? Queremos ou não continuar a receber a “rodos” o dinheiro dos europeus? Queremos ou não estar na UE? Se sim, tem de votar de outra forma. Farto de sonsos a tratar da sua vidinha… estou eu neste sistema democrático que é acessível a poucos.

Um país como este, demasiado estatizado, não tem futuro se não perceber rapidamente um crescimento seguro. Os portugueses precisam de gente que não faça de conta. As empresas são a riqueza deste país e sem empresas não haverá Estado, muito menos o Estado social. Acordem para a UE, de vez!!! Sob pena de ficarem porcos, feios e maus aos olhos dos europeus.


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