Em vésperas da competição terminar, há um nome que entra para a história: nas motos, António Maio, piloto da Yamaha (e militar da GNR de profissão), tornou-se o primeiro português a vencer uma etapa do Rally Raid Portugal (na categoria RallyGP), com uma vantagem de 28 segundos em relação ao francês Adrien van Beveren. O penúltimo dia, aliás, ficou também marcado pelos triunfos de Bruno Santos (classe Rally2) e de Gonçalo Amaral (Rally3).
O Rally Raid Portugal é a terceira ronda do Campeonato do Mundo, depois de realizados o Rali Dakar e o Abu Dhabi Desert Challenge. Na lista de 169 inscritos estão concorrentes de 30 nacionalidades, que competem em automóveis, motos e quads. Portugal é o país mais representando em termos de participantes, embora mais de metade das equipas (65%) sejam estrangeiras.
Na vila de Grândola encontra-se o centro operacional e nde decorreu o prólogo do evento. O percurso inclui os seguintes concelhos: Grândola, Santiago do Cacém, Abrantes, Alcácer do Sal, Almeirim, Chamusca, Coruche, Mação, Ponte de Sor, Salvaterra de Magos, Sines e Badajoz. Ao longo da prova têm sido revelados os designados “Pontos de Interesse”, destinados ao público.
Alguns nomes sonantes integram o Rally Raid Portugal. É o caso de Carlos Sainz (conhecido como “El Matador”), líder do Mundial e vencedor do último Dakar, e de Sébastien Loeb, ex-campeão do WRC (e que, agora, desbrava caminhos nos Rally Raids). Outra presença de peso é a de Nasser Al-Attiyah, bicampeão do Mundo em título e que, por cinco vezes, venceu o Dakar.
Nas motos, Pablo Quintanilha (ex-campeão mundial de Todo-o-Terreno), Adrien van Beveren (terceiro classificado no último Dakar), Tosha Schareina e Skyler Howes são alguns dos pilotos consagrados que têm captado as atenções do público. O Rally Raid Portugal abrange 5 etapas, sendo a única prova integrada no calendário do W2RC que é disputada na Europa.
Reportagem OC – Abílio Ribeiro (texto) e José Peixe ( fotos)
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