Inicio a minha colaboração no jornal “ O cidadão” e , como não podia deixar de ser, começo por abordar assuntos que me fazem comichão: os solos. Pois bem, a Casa da Democracia, a Assembleia da Republica, mais parece um grande entreposto imobiliário. No momento, deve ser mais difícil saber quais os deputados do partido que governa, que não tem participação em grupos imobiliários, do que os que sim, tem. Daí o bulício das leis dos solos! Será que em Portugal há petróleo?! Penso que não há, mas que por causa da lei dos solos , já muitos governantes se chamuscaram.
É o minério então?! Deve ser, O lítio. Disso acho que temos, mas devemos ter muita mais riqueza, porque muita gente se esfola pelos solos.
O maná está na mina onde se efectua a extracção de tal riqueza. Eu, que já trabalhei nas minas a dezenas de metros de fundo, e até fui o presidente da Comissão Pró-monumento ao Mineiro, que nasceu na Rotunda da A4 em Valongo, regozijo-me por isso, ao ver recuperar uma actividade onde se ganha a vida com os pés na cova.
Agora a construção! Pois , a construção. Também depende dos solos para que se façam as fundações para as construções.
Como é que é? Será assim mesmo? Há geólogos na AR? Não deve haver, mas imobiliários tem alguns.
Dos solos para o sol. Portugal foi sempre um país atractivo. Ora para vive – os estrangeiros são muitos – ora para turismo. Temos mar, gastronomia da melhor, monumentos lindíssimos , e sol.
Um sol tão bonito que mudou de cor! Do amarelo se faz verde. Também fui tintureiro! Sol Verde sim! Os “camones” que passam férias em Portugal ficam nos hotéis, e que saiba, dão um saltinho aos casinos. Tão simples como isso. Mais uma chamuscadela.
Quando se tem rabos de palha, o fogo pega mais rápido.
Entre moções e munções, venha qualquer coisa.
Ha-de haver um tempo em que se acabam os morcões.
Jornalista