O CHEGA está a tornar-se um caso sério. Quem sempre procurou menorizar e colocar uma barreira tendo como fito ignorar o CHEGA, convém começar a preparar-se para o que aí vem.
Essa máxima que era utilizada “ CHEGA para lá”, ainda pode acontecer que o “ CHEGA venha para cá”.
O CHEGA é um partido do quadro constitucional e, portanto, faz parte dos partidos políticos. Se o CHEGA fosse um partido fascista, a Constituição da República não o legalizava.
O fenómeno CHEGA, ao não ter sido aceite com outra postura tornou-se um caso sério de popularidade.
O problema é que em vez de terem tentado perceber por que é que ele existe e cada vez tem mais seguidores e procurarem combatê-lo no quadro democrático, cometeram um erro crasso, ostracizaram-no, denegriram-no e não o combateram com outras ideias, argumentos, propostas e inteligência.
O discurso do CHEGA, colhe na opinião pública, nos jovens e nos portugueses saudosistas.
O sistema democrático português está ultrapassado com partidos hermeticamente fechados, a que pouca gente quer pertencer, a não ser para ter um emprego.
Para qualquer lado que se olhe está um socialista, um familiar ou um amigo. A corrupção grassa e os problemas sociais agravam-se pela falta de visão política de médio e longo prazo.
Há propostas do CHEGA qua a maioria dos portugueses estão de acordo: taxar os lucros da banca; contra a subsiodependência; imigração com regras; procurar melhorar as pensões; SNS mais eficiente.
Agora não há nada a fazer, o rolo compressor está em marcha.
Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores