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Domingo, Junho 15, 2025

FC Porto : Eleições, já! – Por Amaro F. Correia

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Declaração de interesses: socio 5045. Não votei AvB e não votei em Pinto da Costa porque não aceitei duas pessoas que seriam nocivas ao FC Porto. Fiz parte da candidatura da lista C até ao dia 14/03 e saí em rutura com o candidato, por discordar da desunião que estava a vincar no clube. Não aceitei que usasse o FC Porto para “feira de vaidades e fetiches in jornal “o Jogo”.

O que combinamos em 09/2023 foi quebrado pelo candidato em não aceitar reunião com Pinto da Costa. Esclarecido a quem me interpela sobre este assunto. Saí, pelo FC Porto e não preciso de apregoar o amor ao Clube.

Vamos ao ano horrível, desportivo, que só quem está desatento ou tem qualquer disfunção mal resolvida refere o ano zero. Quem o afirma não é portista, nem nunca percebeu nada do que é ser portista. Perdemos no andebol, futebol, basquete, voleibol feminino, hóquei em patins etc, etc. O que haveria mais para perder? Identidade e AdN? O atual presidente (letra minúscula) não entende patavina do que é ser Porto e acho, até, que os seus seguidores “comem gelados com a testa” e comem, na verdade, porque validam mentiras.

Usou o marketing e a comunicação para enganar os sócios mais desatentos, que queriam uma mudança, em perda…? Na Revista fez o balanço negativo do primeiro ano à frente do FC Porto, apelando a “reflexão”: Decorrido um ano sobre o maior afluxo associativo a um ato eleitoral do FC Porto, é imperativo proceder a uma reflexão sobre o que foi alcançado até ao momento. É imprescindível ter em consideração que vivemos um presente que deixa uma marca indelével na forma como olhamos para o que foi construído neste primeiro ano de mandato e como deveremos encarar o futuro”.

 Como devemos encarar o futuro com um presidente perdedor? Sem noção do que é ser Porto? “Os factos são violentos, sobretudo os relacionados com uma época desportiva que ficou aquém das expectativas. A equipa profissional de futebol do FCP ocupa presentemente a terceira posição na classificação do campeonato nacional, encontrando-se afastada de qualquer outra competição desportiva. O seu objetivo imediato terminar o campeonato honrando, com brio, os valores do clube e participar com sucesso no novo Campeonato do Mundo de Clubes, de forma a concluir esta época desportiva com a maior dignidade e respeito aos nossos sócios e adeptos. Cabe-me assumir as responsabilidades pelas falhas e garantir a construção de um futuro melhor, com ativos fortalecidos, gerando mais-valias que nos permitam alcançar os títulos que tanto desejamos e ansiamos. Desta forma, poderemos retribuir a confiança em mim e na minha direção depositada por todos”. Alguém acredita que com este treinador, que tem uma indemnização de 6 milhões de euros e que não percebe patavina do que é organização do jogo e da equipa que dispõe para este sistema e insiste em perda…? Está a matar os jogadores aos bocados.

Aqui, seria sensato apresentar uma moção de confiança em AG, a esta direção. Proponho aos elementos que enviaram uma carta aberta ao FC Porto, encabeçada pelo meu amigo Luís Barradas que o façam. “Somos o FC Porto. Um clube com valores bem definidos, que se impõe elevados padrões de exigência e apenas ambiciona o sucesso. A marca das nossas gentes e a e o apego vitórias são o nosso maior trunfo. Mas quando a derrota teima em aparecer, resistem aqueles que acreditam no trabalho e na competência e que não se esquivam à luta. É neste ponto que nos inserimos, com a responsabilidade de restaurar o sorriso e a alegria de todos os portistas. É o meu maior anseio. Por conseguinte, trabalho incansavelmente, com equipas que motivo permanentemente, para o poder devolver a todos vós”. Diga-se uma recuperação financeira à custa da anterior direção, que tanto disse mal. Mas o que acrescenta de valor??? Nada. “Após a devida contextualização, atemo-nos à reflexão sobre todos os demais aspetos. O FC Porto é agora um clube com uma situação financeira agora mais sólida, que cumpriu todos os controlos trimestrais da UEFA e que, apesar da ausência de receitas da Liga dos Campeões, obteve resultados positivos, graças a um enorme esforço. “…É uma falácia.

Quero ter um clube ganhador, com gestão financeira equilibrada, mas onde os valores, a visão e os objetivos não sejam descartados, esquecidos e o passado seja respeitado.

Aumentar o estádio, vai aburguesar o acesso, sendo que as lotações são apresentadas como esgotadas e todos sabemos que não… O caminho, despois deste desastre desportivo, com coragem, seria validar novas eleições. Aí sim, via um homem de coragem e calava os críticos para sempre. Tenha coragem e assuma.

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