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Sábado, Novembro 8, 2025

“Eu não vou perder mandato nenhum!”

Tribunal da Relação do Porto mantém condenação de perda de mandato do presidente da Câmara de Gaia, mas Eduardo Vítor Rodrigues afirma que irá manter-se no cargo até ao fim.

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O Tribunal da Relação do Porto manteve a condenação de perda de mandato do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, pelo uso indevido de um carro municipal, e ilibou a mulher, mas Eduardo Vítor Rodrigues mostrou-se confiante de que irá manter o cargo.

Sinto-me profundamente injustiçado”, afirmou o autarca à saída da reunião do Conselho Metropolitano do Porto que se realizou hoje de manhã, reiterando aos jornalistas que vai recorrer da sentença, mantendo-se nos cargos que atualmente ocupa.

Presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues
Presidente Câmara de Gaia, Eduardo V. Rodrigues

Eu não vou perder mandato nenhum e vou levar o mandato até ao fim. E não vou poder candidatar-me de novo porque estou no limite de mandatos. Mas depois de toda esta experiência, se pudesse candidatar-me, punha a maior das dúvidas sobre candidatar-me“, acrescentou.

Recorde-se que, em novembro de 2023, o socialista Eduardo Vítor Rodrigues foi condenado pelo tribunal de primeira instância por um crime de peculato de uso à perda de mandato e ao pagamento de uma multa de 8.400 euros por usar, de forma pessoal, um veículo elétrico do município.

Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

O Tribunal de Vila Nova de Gaia condenou, ainda, a mulher do autarca pelo mesmo crime ao pagamento de uma multa no mesmo valor, 8.400 euros, tendo os dois arguidos recorrido para o Tribunal da Relação do Porto, que manteve a perda de mandato ao autarca.

A propósito, o PSD de Gaia considerou, também esta sexta-feira, que o presidente da Câmara “não tem quaisquer condições para continuar a exercer funções públicas”, depois da Relação do Porto manter a condenação de perda de mandato, “devendo, por isso, colocar o interesse do município à frente do seu interesse pessoal.”

De acordo com os sociais-democratas, é “imperativo devolver a Gaia, às suas instituições e aos gaienses a credibilidade que sempre lhe foi reconhecida”.

OC/MP/LUSA

Foto | direitos reservados (CMGaia)

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