É tarde, amor, tão tarde
que secaram todas as lágrimas
apagaram-se as noites e todas as tuas partidas
Invento agora o traçado dos meus dedos sobre o teu corpo
Era um traçado curvilíneo, incendiado
Vestíamos a noite de malícia e amoras maduras
Rumávamos pelas brumas em desalinho tocando a alvorada
em nós…entre nós
sem que a saudade me invada
Ficou-me dos teus lábios a seiva a desaguar na sede do meu deserto.
(a publicar em breve)

Professora e Escritora