No Dia Internacional da Igualdade Salarial, que se comemorou, no passado dia 18 de setembro, Michael Page, consultora de recrutamento especializado, destaca a diferença salarial de 13,1% entre homens e mulheres em Portugal, superior à média europeia de 12,7%.
Instituída pela ONU, a data chama a atenção para a desvalorização do trabalho tradicionalmente realizado por mulheres.
Segundo o estudo Talent Trends 2024, países como a Estónia e a Letónia apresentam disparidades superiores a 20%. Em Portugal, os principais fatores para a desigualdade incluem a falta de transparência salarial e políticas laborais pouco inclusivas.
Catarina Ricardo, Consultora da Michael Page Consulting, esclarece: “A dificuldade em reter talentos femininos, perda de produtividade e uma cultura corporativa menos inclusiva, são alguns dos efeitos. Por outro lado, menor poder de compra para as mulheres, afeta negativamente o crescimento económico e perpetua a desigualdade social. As mulheres com rendimentos mais baixos têm menor capacidade de poupança e de acesso a melhores condições de vida“.
Para além das medidas legislativas, a Michael Page reforça a importância de as empresas adotarem processos de recrutamento imparciais e políticas laborais que incentivem a igualdade parental. A consultora também realça a importância de formar e apoiar as mulheres em ascender a posições de liderança, contribuindo para a eliminação das disparidades salariais no país.
“A Michael Page Consulting tem apoiado as empresas a detalhar essas disparidades, assim como, a definir e realizar os planos de ação, ajudando-as a garantir que os seus processos salariais estão em conformidade com a legislação e as boas práticas. Esta solução inclui a avaliação das práticas de remuneração, a comparação de salários em diferentes funções e a sugestão de melhorias para garantir a equidade interna. Auxiliamos as empresas a adaptarem-se às exigências legais e sociais em torno da igualdade salarial, fornecendo relatórios detalhados e recomendações práticas para reduzir a disparidade”, destaca Catarina Ricardo.
OC/RPC