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Quinta-feira, Abril 24, 2025

Dia dos Tolos (Dia das Favas) – Por Amaro F. Correia

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Política/Futebol são os visados no dia 1 de Abril sendo que, por cá, cumpre-se a tradição o ano todo. Numa analise à comunicação dos dias de hoje esbarramos com um ano de mentiras compulsivas. Sempre disseram que a mentira “tem perna curta” quer dizer, que “se apanha mais depressa um mentiroso do que um coxo” mas, mesmo assim, continuam a insistir em meias verdades e pouca seriedade no futuro do país.

Queixam-se da abstenção e das extremas a subir nas votações, mesmo assim, não param de enganar o povinho. Os responsáveis são as lideranças governativas que descuram o essencial: governar o povo de forma igual. Refiro-me à descrença política nas lideranças das várias áreas publicas, sem exceção. Eleições servem para reforçar a participação do povo que deve ser inalienável e que nenhum de nós deve rejeitar. Democracia é o governo do povo.

A analise aos partidos da Governação, a primeira preocupação é a resposta às bases: Livre parece-me o melhor posicionado para subir nas eleições legislativas com discurso lúcido, coerente, sóbrio e responsável, sustentada na sua liderança que é a base do crescimento.

Aconselha-se a não votar como forma de protesto. Partidos como o Che(a)ga, pelo simples facto de tornar o ato eleitoral uma negação (propostas de acabar com democracias) já que, não acrescentam valor, só confusão. Exemplos pelo mundo mostram como esta família política cria instabilidades sociais e não esqueçam que o único convidado na tomada de posse de TrumPutin, foi o seu líder.

Só o sistema democrático permite ir a votos: partidos como o PCP, o BE e o Chega não acrescentam nada ao sistema democrático. Se pensarem bem, a base da reflexão é a Rússia/EUA (oligarquias) onde prometem exemplos de “demo-cracias alternativas”. Estas lideranças alternativas onde colocam em causa Putin, acabam por morrer. Os EUA estarão a caminho? O dia dos Tolos não é da loucura ou da luxúria e não pode valer para todo o ano. Surgiu em França (séc.XVI) na mudança do Ano Novo para 1º de Janeiro, levando aqueles que resistiam à data a tornarem-se alvos de brincadeiras. Foi conhecido como o ‘Dia dos Tolos’ espalhando a tradição, globalmente, marcado por “partidas” bem-humoradas. Mentirinha aqui ou ali não fazia tão mal, ainda mais no dia apropriado (1º de abril), quando se comemora o Dia da Mentira. Na data é comum pregar partidas e brincadeiras aos amigos.

Esta ideia surgiu a propósito da barafunda eleitoral que o país está e que mexe com a vida de todos nós. Recordem o Dia da Mentira, conhecido como o dia das petas, o dia dos tolos, o dia da gafe ou dia dos bobos como celebração anual em muitos países europeus caracterizado por pregar partidas e espalhar boatos como formas de assinalar a data.

Asseguro que em momento algum assumi qualquer “mentira” a reforçar o dia, muito menos comemorar uma meia verdade. Durante toda a vida nunca usei qualquer dia do ano como o dia dos tolos. Nunca o fiz nem farei. Investigo temas e aproveito oportunidades para os expor, nada mais.

No sec. XVI o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de Janeiro, mas alguns franceses resistiram a esta mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano se iniciaria a 1 de abril. Os gozadores de profissão começaram a ridicularizá-los, enviando presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Estas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Nos países de língua inglesa o Dia da Mentira costuma ser conhecido como April Fools’ Day, “Dia dos Tolos (Abril)”; em Itália e na França chama-se respetivamente pesce d’aprile e poisson d’avril, (“peixe de abril”); Brasil começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, “periódico de vida efêmera”, lançado no 1º de abril de 1828 com a notícia do falecimento de Dom Pedro I, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez a 14-09-1849 convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

Na Alemanha o 1º de abril conhecido como Aprilschertz registado na Baviera em 1618 sendo que a popular tradição germânica foi introduzida pelos imigrantes alemães que assentaram no Rio Grande do Sul (1824). Segundo a tradição, além de contar mentiras, existe o costume de se enviar uma pessoa desavisada a cumprir tarefas sem fundamento ou levar informações sem nexo, para outrem. Por favor, votem de forma a mantermos a democracia como sistema politico de referência. Participem muito e votem em consciência. Obriguem os partidos a cumprir programas que nos apresentam. Boa sorte para o Dia das Favas (18 de Maio).

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