Estiveram artistas vindos de vários pontos do país, o que faz com que o vizelense, que desde sempre lidou com a doença sem se queixar da vida, não seja esquecido, afirmaram, Joaquim Fonseca e Amadeu Ricardo: “Ele é conhecido pelas maçãs que estão sempre patentes nas suas esculturas, mas não são apenas frutas comuns, evocam a liberdade e não estão limitadas pelo solo, voam flutuam nas suas pinturas, desafiam a gravidade, sugerindo que nós também podemos superar as nossas limitações que nos são impostas. As suas maçãs criam universos”.
As suas obras são facilmente reconheciveis pelas maçãs que aparecem sempre nas suas pinturas, mas não são apenas frutas comuns, são maçãs aladas, flutuando graciosamente pelo espaço imaginário que ele criava em cada tela. Além disso as maçãs aladas evocam uma sensação de liberdade e transformação. Elas não estão limitadas pelo solo, voam, flutuam e transcendem o ordinário.
O seu trabalho não é apenas uma exibição da sua habilidade técnica, nas uma exploração profunda da condição humana. Ele usa um simples objeto “maçã“, para criar um universo inteiro.
O PINTOR DAS MAÇÃS, deixa-nos um legado de liberdade criativa e uma imaginação sem limites, lembrando-nos que na arte, bem como na vida, existe sempre espaço para voar mais alto.
Repórter Fotográfico