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Sábado, Abril 19, 2025

Angola bate recorde de casos e mortes por cólera

As chuvas intensas, a falta de saneamento e o acesso limitado à água potável aumentam o risco de surtos de cólera e de outras doenças transmitidas pela água

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Desde o início do surto em 7 de janeiro, Angola totalizou 1888 casos e 65 mortes. Atualmente, estão internadas 245 pessoas com cólera. A maioria dos casos e mortes ocorreram na província do Bengo.
Angola bateu um recorde de casos e mortes desde o início do surto de cólera com 178 novos casos e seis mortes nas últimas 24 horas, segundo o ultimo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (Minsa).
Angola totaliza assim 1888 casos e 65 mortes desde o início do surto, no mesmo dia em que foi iniciada uma campanha de vacinação de dois dias para combater a doença que vai abranger quase um milhão de angolanos nas províncias mais afetadas (Luanda, Bengo e Icolo e Bengo).

Foto: AMPÉ ROGÉRIO/Lusa – direitos reservados

A imunização deverá acontecer em postos fixos em unidades de saúde, igrejas e outros locais de cultos, mercados, escolas e outros pontos considerados estratégicos, bem como nas comunidades através de equipas móveis para alcançar pessoas que não podem se deslocar até os postos de vacinação.
Dos 178 casos de cólera mais recentes, 108 ocorreram na província do Bengo, 56 na província de Luanda, 13 na província do Icolo e Bengo e um na província do Huambo.
As seis mortes foram registadas no Bengo (4), Luanda (1) e Icolo e Bengo (1)
Atualmente, estão internadas 245 pessoas com cólera.
Desde o início do surto, a 7 de janeiro, foram reportados 1.888 casos, dos quais 1.062 na província de Luanda, 530 na província do Bengo, 280 na província do Icolo e Bengo, cinco na província do Huambo, quatro na província de Malanje, quatro na província do Zaire, dois na província da Huíla e um na província do Cuanza Norte, com idades compreendidas entre dois e 100 anos.
Das 65 mortes, 38 ocorreram em Luanda, 19 no Bengo e oito na província do Icolo e Bengo.
O grupo etário mais afetado é o dos dois aos cinco anos de idade com 294 casos e dez mortes, seguido do grupo etário dos 10 aos 14 anos de idade com 250 casos e cinco mortes.

OC/LUSA/MP
Foto: Ampé Rogério/Lusa – direitos reservados

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