No próximo 1 de junho, pelas 18:30, junto ao terminal ferroviário de Sete Rios, em Lisboa, o Projeto Ruído – Associação Juvenil promove uma ação pública de denúncia e memória, com a afixação dos nomes de 10 mil crianças palestinianas mortas desde outubro de 2023.
A iniciativa decorre no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Criança e da evocação dos 77 anos da Nakba, termo usado para descrever o êxodo forçado do povo palestiniano em 1948, aquando da criação do Estado de Israel.
A ação inclui ainda uma tribuna pública, aberta à intervenção de participantes e associações envolvidas. Esta mobilização junta-se a outras entidades, nomeadamente o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, as associações de estudantes AEFLUL (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e AEFCSH (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), a Associação “Os Pioneiros de Portugal” e a Embaixada da Palestina em Portugal.
Segundo os organizadores, o objetivo é manter viva a memória das vítimas e alertar para aquilo que consideram ser um genocídio em curso, perpetrado por Israel.
“Ao longo destes últimos meses, assistimos ao intensificar do genocídio. Dos falsos cessares-fogo à destruição e fome promovidas por Israel, são muitas as razões que nos levam a organizar esta ação. Lutamos para pôr fim a um genocídio que, todos os dias, escreve mais uma página na já longa e sangrenta história de destruição e pilhagem de vidas, presentes e futuros de gerações de jovens palestinianos.”, afirma a organização em comunicado.
A presença da comunicação social é apelada pelas entidades promotoras, com o intuito de dar visibilidade às vozes que se solidarizam com a causa palestiniana e exigem o fim da violência.
OC/RPC

Editor Adjunto, Articulista e Eng. Eletrotécnico