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Sábado, Dezembro 7, 2024

25 de novembro – Por Susana Pinto

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Susana Pinto
Susana Pinto
Professora de Português e Alemão

Caminhamos em pleno novembro para a data mais importante da história recente de Portugal – O 25 DE NOVEMBRO – o verdadeiro Dia da Liberdade.

Durante cerca de um ano e meio depois da Revolução dos Cravos (abril de 74 a novembro de 75), quiseram impor-nos uma Ditadura Totalitária em substituição à Ditadura Autoritária. Felizmente, tal ideia não vingou. Essa visão do país não colheu a simpatia da população, que, através de eleições, a rejeitou terminantemente.
O que me causa confusão é que se esconda este momento histórico do conhecimento do público em geral.

Como não gosto de esconder, nem que me escondam, o tema do 25 de novembro de 1975 passou a ter uma relevância acrescida.

O conhecimento é um bem precioso e devemos lutar por ele – por essa razão é da mais elementar justiça celebrar esta data pela importância que ela tem.

Porquê sentenciar o 25 de novembro, quando devia ser celebrado?
Não é porque uns poucos “iluminados” decidiram que esta data não é consensual, que ela deve ser esquecida.

Só será esquecida se a Direita em Portugal quiser que assim seja. Claramente a Esquerda quer que o 25 de novembro seja esquecido.

Pela parte que me toca, não será! E visto que agora existe de facto uma Direita em Portugal, essa data vai ser celebrada e será recordada por aquilo que ela foi – o Fim do Processo Revolucionário que queriam impor à população portuguesa.

Há uma verdade que a Esquerda escondeu, que se impõe trazer à luz do dia – verdade do 25 de novembro de 75. Não serei eu, certamente, que poderei contar as maldades que se fizeram entre 74 4 75, as testemunhas vibrantes, emocionadas e emocionantes de vizinhos nossos, avós e pais não faltam para nos elucidar acerca do que se viveu em Portugal durante o período de PREC.

Agora que a data se vai aproximando e a verdade se vai impondo, temos de ser nós, simples cidadãos, a fazer essa homenagem, trazendo para a cena pública a importância que lhe é merecida. Chamando a nós o dever cívico de não calar e impedir a Memória Seletiva da História.

É errado celebrar o 25 de abril de 1974 e calar o 25 de novembro de 1975.
Não é justo nem verdadeiro!
Certo é celebrar um e o outro.

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