É preciso pensar o Voluntariado, aliás voluntariados, que há muitos…
Urge pensar, urge que os pensamentos conduzam à ação. É um imperativo que a vida impõe, às massas associativas das respetivas Organizações, às autarquias, tutelas, Governos, presente e futuros.
No País, de Norte a Sul, nas Ilhas, em todo o Portugal a análise cuidada e meticulosa deve ser feita. Na aldeia mais recôndita, vila ou cidade, podemos ter estruturas ineficazes a necessitar de intervenção, seja para ajudar a crescer as que tiverem condições para isso, seja para levar à fusão e/ou extinção do que não fizer sentido.
Não tem de existir uma organização voluntária, só porque o é. Obviamente que cada uma, justifica perante a opinião pública, a sua existência “pelo bem que promove” …
Uma organização voluntária tem de ter Direção/Administração, Gestores diários, Logística, Funcionários/as (dependendo da dimensão) e uma panóplia vasta de recursos que é necessário afetar para o cabal desempenho da sua atividade. Nestas Organizações, as exigências são grandes, o cumprimento legislativo, um imperativo. Os desafios enormes. Em tudo isto, é preciso que haja eficácia e eficiência.
Os Voluntários, por o serem, disponibilizam o seu tempo e recursos quando podem.
As quotizações, sendo correto o princípio, bem sabemos que não é disso que vivem. Precisam de doadores, de géneros alimentícios e outros… claro que quem dirige e estiver a fazer um bom trabalho, tenha massa crítica, realize um serviço de proximidade, essa organização tem dinamismo, promove eventos, recolhe fundos é proativa e por o ser, deve ser ajudada.
Também sabemos de Organizações que estão em manutenção, a aguentar o barco, outras a definhar… Bem poderia, nos casos em que isso seria possível, ver o espaço e o tempo, por isso deve ser visto caso a caso, haver trabalho em rede, reafectar instalações, equipamentos, frotas, recursos humanos… ora, é preciso que haja intervenção por quem de direito, a começar pelos respetivos associados… é importante que os autarcas, empresários, cidadãos, não apoiem às cegas qualquer Organização deste tipo.
As contradições serão aceleradas e a Organização em causa ou cresce ou desaparece num futuro próximo. Meter a cabeça debaixo da areia, não encarar o problema de frente é protelar, procrastinar. Ser uma Delegação, Polo, filial ou outro nome qualquer que lhe queiram chamar, que a Sede da respetiva Organização está sediada num qualquer ponto do País não é motivo que justifique a sua existência. Algumas existem a poucas dezenas/centenas de metros de distância umas das outras.
A Avaliação destas organizações, é uma necessidade imperiosa.
Técnico de Formação Profissional