A Câmara Municipal de Setúbal e as cinco juntas de freguesia do concelho homenagearam 77 setubalenses e azeitonenses que são reconhecidos nas suas comunidades por terem tido “Vidas de Trabalho”.
“Setúbal é, antes de tudo, uma terra de trabalho. É feita pelos que aparecem nos livros e nas notícias, mas é sobretudo feita por quem, com esforço, competência e dignidade, contribui todos os dias, de forma muitas vezes anónima, para uma cidade mais justa, mais coesa, mais viva“, disse o presidente da Câmara, André Martins, na cerimónia, realizada numa altura em que Setúbal continua a celebrar os 50 anos do 25 de Abril.
O autarca salientou que os homenageados são “trabalhadores e trabalhadoras que todos conhecem“, de serralheiros, professores, costureiras, cantoneiros e eletricistas a cozinheiras, operários, comerciantes e atrizes, e que “continuam disponíveis, atentos e generosos“, mesmo após terem tido “uma vida inteira” de trabalho.
“A entrega simbólica de um emblema em prata é um pequeno gesto para dizer aquilo que todos sentimos: que o vosso percurso nos honra e nos inspira. Sabemos que não precisam de insígnias para que se reconheça o vosso valor. Mas também sabemos que uma comunidade forte é aquela que não esquece quem a ajudou a construir“, afirmou.
André Martins sublinhou que “Setúbal tem e quer continuar a ter” memória, tem orgulho nas raízes da comunidade, “nos que moldam o ferro, nas conserveiras, nos pescadores, nos artesãos, nos agricultores, em todas e todos os que dão vida às escolas, às oficinas, às lojas, aos bairros, que dão vida à cidade e a todo o concelho“, tenham ou não nascido no território municipal.
“Hoje homenageamos um conjunto de homens e mulheres que representam milhares de outras pessoas que ajudaram — e continuam a ajudar — a fazer de Setúbal e de Azeitão lugares de dignidade, de identidade e de futuro. Em nome da Câmara Municipal, quero agradecer-vos profundamente“, referiu o presidente da autarquia.
O presidente notou que a iniciativa, promovida pela Câmara Municipal e pelas Juntas de Freguesia do concelho, reconhecia “o valor das pessoas que, ao longo de uma vida inteira“, além de “profissionais exemplares“, foram também “cidadãos empenhados nas suas comunidades, respeitados pelos vizinhos, admirados pelos colegas, e fundamentais na construção do tecido social e cultural” que une a comunidade.
OC/MP
