Alunos do 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário são desafiados a refletir sobre formas de expressão e impactes emocionais da linguagem no projeto inédito “Palavras que Ferem“, desenvolvido pela associação Dar Cor à Vida.
O projeto, iniciado no Dia Escolar da Não Violência e da Paz, é dinamizado numa parceria com Agrupamento de Escolas Sebastião da Gama e parte da premissa de que a empatia é essencial na natureza humana, para explorar a forma como as palavras moldam a autoimagem e as relações interpessoais.
Num contexto em que o toque e o olhar estão a desaparecer do quotidiano da comunicação, esta iniciativa desafia alunos do 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário a refletirem sobre as formas de expressão que usam, assim como sobre o impacte emocional da linguagem em cada um de nós.
Durante os próximos meses, alunos e professores contactam com instalações artísticas dinâmicas em sala de aula, debates e workshops, para abordar temas como o bullying, o autoconhecimento, a empatia e a comunicação não violenta, contribuindo assim para elaborar o estudo “Entre o Dizer e o Sentir: a Influência das Palavras nas Emoções“.
O projeto culmina numa instalação artística lúdico/pedagógica em espaço público, onde as palavras são ferramentas de construção para uma sociedade mais empática, numa cocriação entre a artista Paula Moita e alunos de 11.º ano do Curso de Artes da Escola Secundária Sebastião da Gama, entre outubro e janeiro do próximo ano.
Este projeto integra a Operação Integrada Local “Coesão Sócio-Territorial através das Margens“, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, a qual é promovida pela Câmara Municipal de Setúbal com o apoio da União das Freguesias de Setúbal.
Com direção artística e Investigação da Dar Cor à Vida – Associação de Intervenção Artística Cultural, o projeto “Palavras que Ferem” procura criar, através da arte, um lugar de introspeção e reflexão para sensibilizar a comunidade escolar para o impacte emocional das palavras e promover uma cultura de respeito e empatia.
OC/MP
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