Ficha do Jogo
Estádio do Dragão, no Porto.
FC Porto – Roma, 1-1.
Ao intervalo: 0-1.
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0-1, Zeki Çelik, 45+5 minutos.
1-1, Francisco Moura, 67 minutos.
FC Porto: Diogo Costa, Tiago Djaló, Nehuén Pérez, Otávio (Namaso, 75), João Mário, Stephen Eustáquio, Alan Varela (Fábio Vieira, 63), Francisco Moura (Zaidu, 85), Gonçalo Borges, Samu (Deniz Gul, 85) e Rodrigo Mora (Pepê, 63).
Suplentes: Cláudio Ramos, Iván Marcano, Zé Pedro, Zaidu, Tomás Pérez, Fábio Vieira, André Franco, Vasco Sousa, William Gomes, Namaso, Deniz Gul e Pepê).
Treinador: Martín Anselmi.
Roma: Mile Svilar, Zeki Çelik, Gianluca Mancini, Evan Ndicka, Alexis Saelemaekers (El Shaarawy, 46), Bryan Cristante, Manu Koné (Niccolò Pisilli, 46), Lorenzo Pellegrini (Matìas Soulé, 67), Angeliño, Paulo Dybala (Tommaso Baldanzi, 39) e Artem Dovbyk (Leandro Paredes, 75).
Suplentes: Pierluigi Gollini, Giorgio De Marzi, Saud Abdulhamid, Buba Sangaré, Mats Hummels, Victor Nelsson, Leandro Paredes, Niccolò Pisilli, Tommaso Baldanzi, Matìas Soulé, Shomurodov e El Shaarawy.)
Treinador: Claudio Ranieri.
Árbitro: Tobias Stieler (Alemanha)
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Lorenzo Pellegrini (16), Alan Varela (20), Zeki Çelik (28), Manu Koné (34), Francisco Moura (45+2), Alexis Saelemaekers (45+2), Bryan Cristante (63 e 72), Otávio (71), Leandro Paredes (90+4) e Tommaso Baldanzi (90+4).
Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Bryan Cristante (72).
Assistência: 37.130 espetadores.
Não foi um jogo muito emotivo. Foi lento, mastigado, em que a componente tática de ambos os conjuntos esteve sempre em evidência. Na realidade, ambos tentaram não perder, até porque há mais um jogo para fazer e um resultado negativo já, poderia pôr em causa a qualificação de qualquer um.
Assim, fica tudo em aberto e o Estádio Olímpico de Roma será o cenário para a passagem à próxima fase da Liga Europa.
O defesa turco Zeki Celik, nos descontos do primeiro tempo, aos 45+5 minutos, colocou a Roma em vantagem, tendo Francisco Moura empatado, aos 67, para os “azuis e brancos”, que somaram o terceiro empate consecutivo e ainda não venceram no Dragão sob o comando de Martin Anselmi.
A Roma, que recebe o FC Porto em 20 de fevereiro, para o encontro da segunda mão, jogou em inferioridade numérica desde os 73 minutos, na sequência da expulsão de Cristante.
O vencedor da eliminatória entre o FC Porto e a Roma defrontará nos oitavos de final ou a Lazio ou o Athletic Bilbau, apurados diretamente como primeiro e segundo classificados na fase de liga.
Declarações
Martín Anselmi (treinador do FC Porto): “Paciência e calma não significa falta de ritmo”
“Dois contextos distintos no mesmo jogo. A eliminatória é decidida em 180 minutos. Amanhã [sexta-feira] já estamos a pensar no campeonato nacional.
A equipa sempre foi competitiva, lutou até ao final e em todos terminou a jogar no meio-campo rival. Entrou bem.
Pepê entrou bem, a assumir. O Rodrigo tem jogado em todos os jogos e era boa altura para o fazer descansar. Mas acredito que as trocas funcionaram.
Não há impaciência. Damos um passo atrás para dar vários em frente. Jogar com paciência e com calma não significa falta de ritmo. Temos é que ter paciência para perceber quando podemos avançar.
As primeiras partidas marcam e influenciam a segunda. Acabou em empate e está tudo em aberto. Temos que ver o que errámos e tentar corrigir e ir lá e fazer o nosso jogo.
Não ouvi Ranieri. Foi uma primeira parte em que se jogou pouco. Sentia-se que tínhamos de dar mais ritmo à partida. Sinto que deveria ter havido um segundo cartão na primeira parte, mas sinto que os amarelos foram corretos. Não tenho muito mais a dizer.
A capacidade de reação dos jogadores e da equipa é muito boa. Em todos os jogos acabámos a jogar no meio-campo contrário. Empatámos e fomos em busca do segundo golo. O golo vem de uma bola larga, contra o Rio Ave foram perdas de bola. Preocupava-me mais se a equipa não fosse competitiva. O importante é sermos competitivos, como nós somos”.
Claudio Ranieri (treinador da Roma) : “Fizemos um milagre…”
“Foi demasiado. Fizemos um milagre. Não acho normal que com um árbitro, em 22 jogos na Europa, a equipa visitante só tenha conseguido empatar nove vezes e o adversário ganhar os restantes jogos. Pedi para fazermos uma alteração depois do canto, mas não foi possível. O que posso dizer? Houve oito cartões amarelos. Certamente merecemos alguns porque fomos ingénuos.
O que posso dizer? Queríamos fazer uma alteração, mas não tivemos autorização. Mas não me quero vitimizar.
Dybala está com dores. Teve um golpe no osso, mas espero que não seja grave. Só amanhã vou decidir sobre a sua utilização domingo”.
Reportagem OC no Dragão: Alberto Jorge Santos, Filipe Romariz e Vítor Lima ( Fotos)
Jornalista