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Quarta-feira, Março 26, 2025

Centro Histórico de Gaia com melhor mobilidade

A intervenção integrada do Castelo de Gaia, na qual se inclui a reabilitação de um edifício de habitação que foi colocado no programa de arrendamento acessível, a instalação de ascensores e escadas rolantes, assim como a renovação do edifício do lavadouro público e balneários comunitários dignifica as gentes e o espaço público deste núcleo histórico, melhora a mobilidade e facilita a ligação entre as cotas baixa e alta da cidade

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Maria Paulo
Maria Paulo
Jornalista free-lancer

A mobilidade e acessibilidades no Centro Histórico de Gaia estão agora melhores e mais fáceis graças à intervenção integrada no espaço público e à instalação de percursos mecanizados (escadas rolantes e três elevadores) que ligam a marginal de rio ao largo do castelo, numa lógica de manutenção e preservação das especificidades do lugar e de facilitação das ligações entre a cota baixa e a cota alta da cidade.

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As novas estruturas mecânicas foram inauguradas esta quarta-feira pelo presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, e fazem parte do projeto “Intervenção integrada do Castelo de Gaia”, no qual se inclui a reabilitação de um edifício de habitação, que foi colocado no programa de arrendamento acessível, a instalação de ascensores, assim como a renovação do edifício do lavadouro público e balneários comunitários.
Esta não é uma obra para turista. É uma obra para todos, feita a pensar nas pessoas que aqui moram e que também os turistas podem e devem aproveitar”, disse o presidente da Câmara, antecipando que, “depois disto, melhorarão todas as requalificações na senda do turismo, da hotelaria e do alojamento local, da circulação, da ligação da cota alta à cota baixa para quem utilizar a linha Rubi, no fundo, dando coerência e integração ao território”.

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Eduardo Vítor Rodrigues descreveu as escadas rolantes e os elevadores, “que até são panorâmicos“, como “instrumentos de reforço da mobilidade“, sobretudo para os moradores que precisam de “subir e descer todos os dias com sacos de compras”.
Muitos dos processos de requalificação têm a ver com um ‘lavar a cara para turista ver’. Não é esse o objetivo, uma vez que, neste caso, a ideia é trazer a modernidade e a acessibilidade para as pessoas. Ainda assim, é para ser usado por toda a gente, local ou estrangeiro”, realçou.
O principal objetivo da «Intervenção Integrada do Castelo de Gaia» incidiu na alavancagem da regeneração deste núcleo urbano através do desenvolvimento de diferentes projetos nas áreas social, da mobilidade e da habitação, por forma a criar condições favoráveis à fixação da população e à melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes.

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Este projeto de requalificação arrancou em 2021 e resultou de um investimento total de 3,5 milhões de euros, cofinanciado por fundos comunitários no âmbito do PEDU, Norte 2020 e Feder, tendo beneficiado de uma taxa de comparticipação de 85%.
A zona do Castelo é uma zona classificada como imóvel de interesse público e encontra-se dentro dos limites da área Centro Histórico e está também dentro dos limites da Zona Especial de Proteção (ZEP) do Centro Histórico do Porto, Ponte Luiz I e Mosteiro da Serra do Pilar – classificado como Património Mundial da UNESCO.

Texto e fotos |Maria Paulo

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