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Terça-feira, Outubro 15, 2024

Candidaturas independentes às autarquias locais – Por Victor Carvalho

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Victor Carvalho
Victor Carvalho
Técnico de Formação Profissional

Não há Democracia sem partidos políticos. Na noite eleitoral, estes farão a contabilidade de quem ganhou esta ou aquela autarquia, quais as que mudarão de cor política e haverá análises para tudo…

A Democracia não se esgota nos partidos políticos, antes pelo contrário, aqueles/as que possam e queiram ser candidatos/as, que pelas mais variadas razões, não se queiram candidatar por nenhum partido político, está na hora de avançarem, mostrarem o que valem e posicionarem-se já no terreno, a fim do povo os conhecerem, bem como os seus programas eleitorais.
Ser candidato/a por um partido político é ter a vida mais facilitada, têm o respetivo partido por trás, o consequente apoio jurídico, financeiro, logístico… em suma a máquina partidária em funcionamento.

Uma candidatura de Cidadania tem de trabalhar muito, para atingir os seus objetivos. É um esforço digno de realce, meritório.
A Democracia só tem a ganhar, quantas mais candidaturas de Cidadania tiver. Se esta está sempre em construção, só temos a ganhar, aprendendo uns com os outros. Quantos casos, de cidadãos/as independentes, em vários ambientes profissionais e /ou organizacionais lançaram ideias e que os partidos políticos vieram depois a agarrar? Da discussão, salutar e construtiva, nasce a luz.

Os Cidadãos/as têm o direito e o dever de intervir no aprofundamento da Democracia.
Nas autarquias, freguesias e municípios deste país é importante que se mobilizem e constituam listas aos respetivos órgãos autárquicos (Assembleias de Freguesia, Assembleias Municipais, Câmaras Municipais). Estas só podem ser apresentadas formalmente em tempo próprio, quando o Presidente da República marcar a data das eleições, aí se conhecerá o calendário eleitoral, mas nada impede que, pelo menos, os cabeças de lista se apresentem no terreno e se criem as respetivas dinâmicas. Estamos sensivelmente a um ano de distância. Pode parecer muito tempo, não é. Sendo necessário promover o debate de ideias, constituir equipas, angariar recursos financeiros, logísticos, comunicacionais etc… está na hora de se chegarem à frente, mostrarem o que valem. Muita água correrá ainda pelas pontes… Chegará a fase de aprimorar, fazer acertos…

As Autárquicas de 2025, vão ter um número elevado de Presidentes de Câmara atuais, de vários quadrantes políticos, que não poderão candidatar-se, por limite de mandatos.
Cada autarquia tem uma realidade própria. Temas para debate não faltarão. É necessário que se conheçam os protagonistas, as ideias, programas e que isso, não seja matéria apenas em período de campanha eleitoral.

É uma mais valia para a sua freguesia/município? Saia da zona de conforto, vá ter com outros cidadãos/as, nas Coletividades, no Associativismo, com as forças vivas da terra e potencie sinergias.
CANDIDATE-SE, a Democracia precisa de si e nós dela.

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