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Domingo, Junho 15, 2025

Setúbal reforça estratégia ambiental com apoio científico

A Comissão Científica do Conselho Municipal do Ambiente de Setúbal reuniu-se pela primeira vez, aprofundando o desenvolvimento de políticas sustentáveis baseadas no conhecimento científico, com enfoque na resiliência climática e na participação cívica informada.

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Pela primeira vez, a Comissão Científica do Conselho Municipal do Ambiente de Setúbal reuniu-se na passada quinta-feira, nos Paços do Concelho, para debater e aprofundar linhas estratégicas em matéria de sustentabilidade, ordenamento e resiliência ambiental no município. Estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, e a chefe do Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável e Emergência Ambiental, Cristina Coelho.

“Foi feito um ponto situação sobre o desenvolvimento da Estratégia Ambiental do Município de Setúbal”, destacou a autarquia, sublinhando que foram também identificadas linhas de trabalho e potenciais parcerias, orientadas para a promoção do bem-estar comunitário e da proteção do património natural.

A comissão, de natureza consultiva e estratégica, tem como missão apoiar o município e o Conselho Municipal do Ambiente nas decisões relacionadas com o ambiente e ordenamento do território, garantindo que as políticas públicas se fundamentam em conhecimento científico actualizado.

Integram este órgão especialistas reconhecidos de diversas instituições de ensino superior e centros de investigação: Cristina Máguas (cE3c – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), Emanuel Gonçalves (ISPA – Instituto Universitário), Graça Martinho e José Carlos Ferreira (NOVA School of Science and Technology), José Luís Zêzere (IGOT – Universidade de Lisboa), Luísa Schmidt (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) e Ricardo Salgado e Luís Coelho (Instituto Politécnico de Setúbal).

“A Comissão Científica do Conselho Municipal do Ambiente de Setúbal atua de forma consultiva e estratégica, contribuindo para o apoio na definição de políticas ambientais locais e para a integração do saber científico nas decisões políticas, assim como para a promoção de ações sustentáveis e coordenadas com outras áreas setoriais e para a elaboração de documentos fundamentais, como instrumentos de gestão do território.”, sublinhou a autarquia.

A reunião assinala um passo importante no reforço da base científica das políticas ambientais locais, num contexto de crescente urgência face às alterações climáticas e à necessidade de estratégias sustentáveis integradas.

OC/AM

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