A final da 11.ª edição do Apps for Good decorreu no dia 16 de setembro de 2025, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, e premiou o projeto Horta do Cedo, da Escola Secundária Infante D. Henrique, com o segundo lugar na categoria de Ensino Secundário.
Associado ao prémio, a aluna Mara Fernandes recebeu o Prémio Jovem Aluna .PT, distinção nacional que reconhece o papel das mulheres na tecnologia e incentiva a diversidade e a liderança feminina no setor.
O projeto Horta do Cedo, enquadrado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 – Produção e Consumo Sustentáveis, apresenta uma solução de cultivo hidropónico inteligente, com sensores, tecnologia IoT e inteligência artificial, capaz de produzir até 50 plantas sem solo durante todo o ano. O sistema controla automaticamente a rega, nutrientes e luz, destinando-se a casas, restaurantes ou espaços urbanos.
Outras escolas do distrito do Porto estiveram presentes na final com projetos alinhados com diferentes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:
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Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, Valadares, Vila Nova de Gaia
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FinBestie (ODS 4): aplicação educativa para finanças pessoais.
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SeniorTech (ODS 10): apoio digital a seniores com tutoriais e alertas contra burlas.
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EcoTrade (ODS 13): plataforma que recompensa a reciclagem com pontos e prémios.
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Escola Secundária de Paços de Ferreira
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AgroPrisão Market: aplicação que aproxima consumidores de produtos agrícolas produzidos em estabelecimentos prisionais.
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Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (Porto)
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Akuarium (ODS 14): sistema automatizado para alimentação de peixes e monitorização da qualidade da água.
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O Apps for Good envolveu em 2025 um total de 158 escolas, 337 professores e 3.207 alunos, abrangendo ensino regular, profissional e formação de adultos. Desde a sua criação, há 11 anos, já mobilizou mais de 28.500 alunos, 1.800 professores e 700 escolas.
“O Apps for Good procura capacitar jovens para criar soluções tecnológicas que respondam a problemas reais da sociedade e do meio ambiente. Ao abrir oportunidades para diferentes contextos, o programa ajuda também a diminuir desigualdades”, afirma João Baracho, diretor-executivo do CDI Portugal.
OC/RPC
