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Quarta-feira, Dezembro 3, 2025

Pedro Abrunhosa lança dois livros em Lisboa

Na inviabilidade do jornal  “O Cidadão”  ter estado no Salão Ático do Coliseu do Porto, aquando da apresentação dos últimos trabalhos de Pedro Abrunhosa, deslocou-se a Lisboa, às instalações da Sociedade Portuguesa de Autores, para assistir ao lançamento de "Vou Abrir a Porta à Noite" e "Pedro Abrunhosa", dois livros do músico portuense.

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Foto de AF

Uma mesa com três cadeiras. À direita o Pedro, ao meio a representante da sua editora, e à esquerda Raquel Meirinho. Tenho que voltar um pouco antes, pois quando o Pedro entrou com um lindo fato branco e uma t-shirt preta, os olhares apenas tiveram uma direção…

O livro de poemas “Vou abrir a porta à noite”, foi magnificamente declamado pela Raquel. Curiosamente, como estamos habituados a ouvir as canções onde nos podemos dispersar pelas sonoridades musicais. Assim, apenas com o silêncio entre palavras ditas, os poemas foram muito mais valorizados…Este livro, já contém os poemas do disco novo!

O segundo livro, “Pedro Abrunhosa”, é um cancioneiro das canções do Pedro, que foram magnificamente transcritas para a pauta, por Manuel Dias e Paulo Gravato e que o Pedro não se cansou de os elogiar…

Lídia Jorge e Fernando Alvim, assinam os prefácios.

Chegou o momento mais aguardado, do Pedro assumir a palavra e nós conseguimos registar alguns dos seus comentários, que de seguida passamos a enumerar:

Canto mal, sou mau pianista, mas aquilo junto, dá qualquer coisa…

O ouvinte ouve em silêncio, e é no refúgio do seu quarto que provavelmente solta algumas lágrimas…A canção tem esse lado subtil e algumas/muitas vezes, tem apenas a duração de três minutos…

E Pedro, continua:

A arte resgata o silêncio da criação. Todos nós amamos de modos diferentes, da mesma forma, apaixona-mo-nos de formas também diferentes. O autor, vive em dois mundos, já que a criação é hipócrita…

As palavras até podem ser as mesmas, agora a forma como se ordenam é que pode ser diferente…

Como exemplo, sugiro que estejamos atentos à miscigenação que nos afeta direta e indiretamente, e em alguns casos, até toma timidamente, a dianteira nas nossas vidas…

Como não podia deixar de ser, um piano aguardava para ser dedilhado…

Bruno na guitarra, Souto no piano e as “Patricias” não podiam faltar…

Iniciaram com a nova canção, do novo disco “Vem Salvar-me de Mim”. E de seguida uma canção de homenagem ao seu irmão Paulo, autor da maior parte das letras, do seu primeiro disco “Viagens”.

Lembra-me a intencionalidade com que em tempos ouvimos, “Ne Me Quite Pas”, pela voz de Jacques Brel. Sem dúvida que “Será”, é ,uma canção que nunca poderá ficar indiferente a ninguém…

E concluiram com seu grande êxito “Não Posso Mais” ; e assim terminou uma tarde fantástica!



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