14.3 C
Porto
18.4 C
Lisboa
20.9 C
Faro
Quarta-feira, Outubro 29, 2025

Óquei de Barcelos vence Taça Continental diante do FC Porto

O Óquei de Barcelos conquistou hoje a Taça Continental de hóquei em patins pela segunda vez, ao derrotar o FC Porto, por 4-3, com reviravolta na final disputada no Pavilhão Municipal de Barcelos.

Mais artigos

O Óquei de Barcelos conquistou hoje a Taça Continental de hóquei em patins pela segunda vez, ao derrotar o FC Porto, por 4-3, com reviravolta na final disputada no Pavilhão Municipal de Barcelos, em que foi globalmente superior.

Mais ofensivo nos primeiros 25 minutos, o detentor da Liga dos Campeões esteve a perder face ao golo de Edu Lamas, aos 19, mas respondeu com um ‘bis’ de Carlos Ramos, aos 20 e aos 25, e ampliou a diferença por Kyllian Gil, aos 27, antes de Gonçalo Alves reduzir de penálti, aos 32, e de Ivan Morales desfazer as dúvidas no último minuto.

Depois de vencer a competição inicialmente designada por Supertaça Europeia em 1991/92, a equipa minhota repetiu o feito a ‘jogar em casa’ e igualou o número de troféus dos ‘dragões’, que ergueram a Taça Continental em 1986/97 e 2023/24.

A primeira parte foi veloz e intensa desde o primeiro segundo, com o perigo a ‘espreitar’ cedo ambas as balizas, quer no remate de Carlos Ramos travado pelo guardião portista Xavi Malián, aos dois minutos, quer no penálti cobrado por Gonçalo Alves, defendido pelo guarda-redes dos barcelenses, Guillem Torrents, aos três.

Apoiada pela maioria dos 1.477 espetadores, a equipa treinada por Rui Neto começou a superiorizar-se a partir do minuto cinco, com maior diversidade nos movimentos ofensivos e mais remates, ora de Ivan Morales, ora de Miguel Rocha, ora de Luís Querido, mas sem a precisão necessária para bater Xavi Malián.

Algo ‘preso’ na manobra ofensiva, com vários ataques concluídos sem remate, o conjunto treinado por Paulo Freitas contrariou o ascendente minhoto com uma ‘triangulação’ repentina e eficaz, iniciada por Telmo Pinto e concluída por Edu Lamas em plena área.

A perder, o Óquei encontrou a pontaria que lhe estava a faltar em dois remates de primeira de Carlos Ramos, um após passe de Tato Ferruccio, efetuado atrás da baliza, 25 segundos após o golo sofrido, e o outro a finalizar um contra-ataque a ‘régua e esquadro’, a dois segundos do intervalo.

O reatamento deu-se sem qualquer alteração na ‘corrente’ do jogo: a formação de Barcelos continuou a encontrar linhas de passe para circular a bola e a acelerar assim que tinha espaço, dilatando a vantagem aos 27 minutos, num lance de insistência concluído por Kyllian Gil, no qual sobressaiu a passividade da defesa portista.

Com dificuldades em ligar os seus ataques, o FC Porto reduziu a diferença aos 32 minutos, com o ‘especialista’ Gonçalo Alves a marcar na segunda tentativa da marca de penálti, e começou, aos poucos, a acercar-se da baliza contrária em busca do empate.

Nos 10 minutos finais, o FC Porto organizou um ‘cerco’ em torno da baliza de Guillem Torrents, mas o Óquei manteve-se organizado, continuou a circular a bola quando tinha oportunidade e desperdiçou dois contra-ataques, e colocou o resultado em 4-2, por intermédio de Ivan Morales, a 38 segundos do fim, tendo os ‘dragões’ ainda voltado a marcar, por Rafa.

OC/MP

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Artigos mais recentes

- Publicidade -spot_img