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Terça-feira, Setembro 17, 2024

Obras da Linha do Norte entre Gaia e Espinho concluídas esta semana

As obras na Linha do Norte, entre Espinho e Vila Nova de Gaia, deverão estar concluídas esta semana, segundo divulgou a Infraestruturas de Portugal (IP). Esta intervenção foi orçamentada em 55,3 milhões de euros e iniciou-se em julho de 2020, ao abrigo do programa Ferrovia 2020 – Corredor Norte-Sul.

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Maria Paulo
Maria Paulo
Jornalista free-lancer

A empreitada contemplou várias intervenções como a “substituição integral da superestrutura da via ou até a implantação de duas novas diagonais de contravia entre Miramar e Francelos, ou a implantação de duas vias de resguardo, com 750 metros de comprimento útil, para resguardo de. comboios de mercadorias, a norte do Apeadeiro de Francelos”, segundo a IP.

As obras estão concluídas, à exceção da Passagem Inferior ao km 324,560 em Miramar, Gaia, cujos trabalhos se encontram em fase de conclusão”, disse fonte da IP à Lusa, prevendo que estes trabalhos “estejam concluídos na primeira semana de agosto 2024″.
“Como é usual em empreitadas desta dimensão, estão também em curso trabalhos de reparação, situações constatadas nas vistorias, para efeitos da receção provisoria da obra“, referiu a mesma fonte.

No âmbito destas obras, foram também substituídas as passagens de nível por passagens desniveladas (inferiores e superiores, para peões e automóveis), bem como a beneficiação das plataformas de passageiros.

Em causa estão as estações de Gaia, Granja e Valadares e os apeadeiros de Aguda, Miramar, Francelos, Madalena e Coimbrões.

Foi ainda instalado e colocado em serviço o sistema de sinalização eletrónica entre Esmoriz e Gaia e sua integração no Centro de Comando Operacional (CCO) do Porto, o sistema de controlo automático de velocidade e os sistemas de telecomunicações.

Entretanto, a IP já pôs a concurso, por 50 mil euros, estudos para passagens inferiores na Granja e Aguda, em Gaia, na sequência de um protocolo de 2022 celebrado após protestos das populações contra as passagens superiores instaladas.

A conclusão total da intervenção chegou a estar prevista para 2023, mas a empreitada “sofreu vários impactos com relevância no prazo, decorrentes dos constrangimentos que se vêm registando no mercado da construção, designadamente, quanto à disponibilidade e prazo de fornecimento de materiais e às dificuldades sentidas pelos empreiteiros e subempreiteiros na contratação de meios humanos e de equipamentos“.

OC/Maria Paulo/Lusa

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