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Quinta-feira, Outubro 30, 2025

Militar da GNR morreu e três ficaram feridos – Narcotraficantes abalroaram embarcação no rio Guadiana

Um militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) morreu e outros três ficaram feridos numa ação de patrulhamento no rio Guadiana, na noite de segunda-feira, após a embarcação da Guarda ser abalroada por uma lancha rápida, presumivelmente relacionada com tráfico de droga

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Num comunicado enviado às redações, a GNR confirmou a notícia avançada pela CNN Portugal às primeiras horas da manhã de hoje.

“Por volta das 23h15 de segunda-feira, dia 27 de outubro, na sequência de um alerta sobre uma embarcação de alta velocidade (EAV) que se encontrava no Rio Guadiana, foram acionados militares do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão, da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, com o objetivo de proceder à sua localização e abordagem”, contam, acrescentando que durante essa intervenção, “a embarcação da GNR foi abalroada pela EAV, resultando na morte de um militar e três feridos ligeiros”.

Posteriormente, a embarcação suspeita foi encontrada a arder, estando ainda em curso, no Rio Guadiana e suas margens, diligências para apurar as circunstâncias em que ocorreu o incêndio e a fim de recolher prova material, assim como localizar os suspeitos que estão em fuga desde o acidente.

Estas diligências decorrem com o apoio da Polícia Marítima, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e da Guardia Civil, de Espanha.

A Polícia Judiciária (PJ) foi, segundo a Guarda, “igualmente contactada e acionada, encontrando-se a desenvolver as investigações relativas ao caso, no âmbito das suas competências”.

O apoio psicológico da GNR foi de imediato acionado para acompanhamento dos militares envolvidos e respetivas famílias.

Na nota enviada às redações, a Guarda lamenta ainda “profundamente esta ocorrência e apresenta os mais sinceros votos de pesar à família e aos camaradas do militar falecido, expressando o seu reconhecimento pelo exemplo de dedicação e sentido de missão demonstrado em serviço”.

Presidente da República lamenta morte de militar

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já manifestou “o seu pesar pelo falecimento em serviço do Cabo Pedro Manata e Silva, pertencente à Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras da Guarda Nacional Republicana (GNR), vítima de meliantes esta noite no Rio Guadiana, quando exercia as suas funções a favor do respeito da Lei e da Sociedade”.

Marcelo Rebelo de Sousa acompanha agora a situação dos três militares feridos, “a quem transmite a sua solidariedade e apoio, esperando a sua rápida recuperação”.

“Perdeu a vida, enquanto cumpria o seu dever”

Já o Ministério da Administração Interna (MAI) enviou às redações uma nota de pesar pela morte do Cabo Pedro Nuno Marques Manata e Silva, de 50 anos, que “perdeu a vida, enquanto cumpria o seu dever”.

Em nome do Governo, o MAI dirige, “neste momento trágico, uma palavra de solidariedade e sentidas condolências à família, aos amigos, à Guarda Nacional Republicana e, em particular, aos militares da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras”.

A ministra da Administração Interna e os Secretários de Estado da Administração Interna e da Proteção Civil expressam ainda “votos de rápida e plena recuperação aos três militares que ficaram feridos neste trágico acidente, que envolveu uma embarcação da GNR, segunda-feira, dia 27 de outubro de 2025”.

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