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Terça-feira, Janeiro 21, 2025

Estudo recomenda dois teleféricos públicos para ligar Gaia, Porto e Gondomar

A ligação entre as cidades de Vila Nova de Gaia, Porto e Gondomar poderá dar origem à construção de dois teleféricos destinados a transporte público que eliminariam os problemas de atravessamentos.

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Maria Paulo
Maria Paulo
Jornalista free-lancer

Um estudo estratégico sobre mobilidade no concelho de Vila Nova de Gaia recomenda a construção de dois teleféricos destinados a transporte público para ligar a cidade com as do Porto e Gondomar.

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O presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, anunciou que pretende lançar, no próximo ano, um concurso para os projetos de dois novos teleféricos, destinados ao transporte público.
Em causa está a ligação entre a cidade de Vila Nova de Gaia às do Porto e Gondomar, de acordo com um estudo estratégico sobre mobilidade encomendado pela autarquia e que foi apresentado ontem pelo autor, Álvaro Costa, da Faculdade de Engenharia do Porto.
O teleférico é bom, do ponto de vista turístico. Mas pode ser útil do ponto de vista do quotidiano”, disse Eduardo Vítor Rodrigues, que prometeu estudar a proposta e admitiu lançar, em 2025, um concurso de conceção/exploração para a construção de dois teleféricos, em duas fases.

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Numa primeira fase, dentro do concelho. Numa segunda, dialogando com Porto e Gondomar”, disse o autarca, defendendo que o maior problema de Gaia reside “nos atravessamentos internos”.
A grande reestruturação da capacidade (de mobilidade) está nos atravessamentos do rio Douro”, considerou Álvaro Costa, defendendo o uso de teleféricos como meio de transporte público e não apenas turístico, como acontece atualmente no Centro Histórico de Vila Nova de Gaia.
Os dois teleféricos recomendados por Álvaro Costa teriam o seguinte itinerário: um ligaria o Hospital Santos Silva (Gaia) ao Hospital Fernando Pessoa (Gondomar), passando por Vilar de Andorinho, Avintes e Oliveira do Douro; outro, a zona da Ponte da Arrábida à Afurada (Gaia) e à Pasteleira (Porto).
De acordo com o estudo, os dois teleféricos seriam criados “nas pontas das linhas do metro”: a Amarela e a futura Rubi. “A capacidade é grande e o custo é reduzido”, garantiu Álvaro Costa, concluindo: “Estes teleféricos serviriam para resolver os problemas de atravessamentos”.

Maria Paulo (texto e fotos)

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