A vila de Grândola recebe novamente o Encontro da Canção de Protesto, que decorre entre 6 e 8 de junho de 2025. O evento, de entrada gratuita, é promovido pelo Observatório da Canção de Protesto e, nesta edição, debruça-se sobre o Processo Revolucionário em Curso, a Descolonização e os velhos e novos desafios da liberdade de expressão na música.
O programa inicia-se a 6 de junho, com a apresentação da exposição “Só Se Pode Querer Tudo Quando Não Se Teve Nada” e uma atuação do Coro da Casa da Achada, seguida de um concerto de Jorge Palma.
A 7 de junho, a manhã começa com uma sessão testemunhal dedicada ao tema “Música e Descolonização: 50 Anos Depois”, com a participação de Flávio Almada (LBC Soldjah), Mynda Guevera e Lúcia Gomes. Segue-se a apresentação do livro “A Cantiga Só É Arma Quando a Luta Acompanhar! Canção e Política na Revolução dos Cravos (1974-1976)”, da autoria de Hugo Castro, numa edição conjunta do Observatório da Canção de Protesto e das Edições Afrontamento.
Durante a tarde, será exibido o documentário “Liberdade para José Diogo”, de Luís Galvão Teles, no Cineteatro Grandolense, seguido de um colóquio com Conceição Serrão, Constantino Piçarra, Graça Moreira, Jorge Serrão e João Madeira.
À noite, Camané sobe ao palco do Cine Granadeiro e, logo após, Samuel Úria apresenta o álbum 2000 A.D. no Jardim 1.º de Maio.
O evento encerra a 8 de junho, com um colóquio sobre liberdade de expressão na música, com Filipe Sambado, Luís Varatojo, Nuno Pacheco e Ricardo Alexandre, e uma sessão de canto livre com Filipe Sambado e Vaiapraia, que convidam Chica, no auditório do Cineteatro Grandolense.
OC/JJS
