Conheço há longos anos o formador Luís. É um profissional multifacetado com um curriculum vitae de muitos pergaminhos…
Para entender o título deste artigo, PRA é a abreviatura de Portefólio Reflexivo de Aprendizagem. Em formação, nos cursos EFA – (Educação e Formação de Adultos), por cada UFCD (Unidade de Formação de Curta Duração) existem 2 horas ou 3 horas, consoante esta tenha 50 horas ou 25 horas de duração, para depois da UFCD concluída, se refletir sobre ela, grosso modo, os principais conceitos e temas tratados, o que mais aprendeu para a sua vida e profissional, como aplicar os conhecimentos adquiridos…
Tenho estado em muitos PRA´s e o que me impressiona neste formador que é também Mediador de um curso é não só o saber teórico, académico, a capacidade de Liderança, Relações interpessoais, Negociação, Resolução de conflitos, Gestão, tantas competências que seria enfadonho enumerar e poderia ficar alguma de fora… O que quero sublinhar é também a capacidade de adaptação da teoria à prática, a arte e engenho de dar a volta (no bom sentido) aos problemas.
É um grande Formador/Mediador, muito acima da média dos muitos e bons que conheci ao longo da vida.
É um prazer falar com ele, um poço de cultura, cidadania, ainda estou para saber o que não sabe, ou sobre o que não se quer pronunciar.
Tanto saber, impressiona.
Saiba o leitor/a que este grande senhor, lê muito e sobre muitos e diversificados temas, também daí a sua grande bagagem e poder argumentativo.
Já leu a Bíblia toda. De fio a pavio, é obra!
Não são só as licenciaturas, mestrados e doutoramentos que conferem saber, louvo quem os tem, e não deixo de enaltecer aqueles/as que tenham o que tiverem, saibam procurar adquirir novas competências e ao longo da vida.
Salvaguardando as devidas distâncias… considero este título bem elucidativo.
Na verdade, ter a oportunidade de estar, dialogar, refletir com ele (concorde-se ou não) é uma mais valia, haverá aprendizagem.
Bem poderia ser um PRAVida, um PRA para refletir, opinar, tecer considerações de vida.
Desejar-lhe boa sorte é pouco, desejo-lhe sucesso.
Ele sabe cativar, envolver, motivar, mobilizar, criar empatia com as pessoas.
Ele sabe ativar os neurónios. Como sei que vou aprender e gosto disso, lancei-lhe o desafio para, em data a combinar e consoante a estação do ano, termos uma conversa de cordel, não sei se será à lareira a ver o monte a serra ou o mar.
Não sei o lugar nem quando nem as circunstâncias em que acontecerá.
Sem agenda prévia de perguntas, sei que a conversa irá fluir, sei que irei aprender PRAVida.

Técnico de Formação Profissional