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Domingo, Abril 27, 2025

Vitória & The Kalashnicoles juntam o erotismo à força melódica e intensidade das vozes

Uma banda lisboeta, multidisciplinar, que circula entre o alternativo, pop-rock e punk-Rock.

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O Cidadão (OC): Podem fazer uma breve apresentação dos elementos que compõem a banda?

Sofia Vitória (SV): Cada uma de nós tem um percurso muito particular na música e todos esses percursos também passam pelo teatro e pela performance

Vitória, guitarrista, vocalista e compositora da banda é licenciada pela ESTC no curso de actores e pós-graduada em Arte Sonora nas Belas Artes. Aprendeu a tocar guitarra com uma irmã do externato e mais tarde teve aulas particulares de guitarra. Trabalha nas artes do espectáculo como actriz, criadora, sonoplasta e compositora. 

Carolina Varela é baixista e cantora na banda, fez também os arranjos de voz e a produção do álbum juntamente com Vitória.  É uma artista multidisciplinar que tem consolidado a sua carreira no mundo da música, do teatro e da performance. Frequentou a licenciatura em Jazz (Voz) pela ESML.Cantou com Tora Tora Big Band, Desidério Lázaro, Salvador Sobral e Lars Arens. Cantora e teclista da banda Rosa Mimosa y Sus Mariposas. Sonoplasta e Compositora dos espetáculos Aurora Negra e Cosmos

Cire Ndiaye é violinista e cantora em Vitória & The Kalashnicoles. Iniciou o seu percurso na música com 9 anos, ingressa na ESML em 2017 em Violino Clássico. Trabalha como instrumentista, criadora e performer. Em 2015 cria a banda As Docinhas de intervenção queer/punk.

Joana Campelo é percussionista e cantora na banda. Aos 16 anos ingressou no Conservatório Nacional de Música em Canto Lírico e mais tarde licenciou-se em teatro pela ESTC. Desde então, o seu percurso profissional não se tem afastado muito da música e do teatro. Trabalhou como assistente de encenação e diretora músical em 3 óperas inseridas no Festival do Castelo. É cantora de Real Combo Lisbonense.

Margarida Campelo é teclista e cantora na banda.  Toca em bandas como Bruno Pernadas, Cassete Pirata, Joana Espadinha, Minta & the Brook Trout, com quem dá concertos regularmente por todo o país e às vezes pelo mundo fora. Em Março de 2023 lançou Supermarket Joy, o seu primeiro disco em nome próprio.

Isis Jet responsável pelo Show em Vitória & The Kalashnicoles é Atriz, cantora, dançarina, escritora, bombeira voluntária dos foros da Amora, professora de estudo do meio, life coach e influencer, isis jet é uma drag queen Portuguesa que vos promete levar às nuvens!

Foto de Vitorino Coragem

OC: Como surgiu a banda? Como se conheceram…

SV: Em 2017 eu e a Carolina trabalhávamos juntas no Café Tati, atrás do mercado da Ribeira. Na altura costumávamos trocar referências de bandas e músicas que gostávamos e surgiu a ideia de formar uma banda, a Joana e a Margarida já eram nossas amigas e  já tínhamos tocado juntas na banda Conjunto Vigor. Surgiu a ideia de formarmos uma banda. No final do verão convidaram-nos para tocar num evento do coletivo Queer as fuck nas Damas, como tínhamos de tocar músicas originais e eu já tinha as que tocava a solo decidimos tocar esses temas e assim começaram as Vitória & The Kalashnicoles.

OC: Como surgiu o vosso nome?

SV: Vitória é o meu ultimo nome e o nome que comecei a usar como artista a solo. A Carolina teve ideia de Kalashnicoles, uma mescla entre o nome da arma (Kalashnivok) e o imaginário das “Nicoles”  banda de Back vocais

OC: Se tivessem de escolher um “rótulo” definindo o vosso estilo musical, qual seria? Ou entendem não será possível?

SV: É sempre limitador escolher um estilo ou género, mas quando é necessário escolher um nadamos entre o alternativo, o punk-rock e o pop-rock.

OC: Onde e como divulgam o vosso trabalho? 

SV: Sempre usámos plataformas como o facebook e o Instagram e claro, contamos com o boca a boca, ainda é uma ferramenta de divulgação importante. Procuramos tocar ao vivo o máximo possível.  Agora com o lançamento do álbum estamos a trabalhar com a agência Ride The Snake que está a fazer a promoção do nosso primeiro álbum – Sentimental Machine Gun.

OC: Uma “provocação”: se tivessem de escolher apenas uma música que vos definisse e apresentasse, qual a música que escolheriam?

SV: Seria sem dúvida a New World.  É o nosso segundo single que saiu juntamente com o videoclip. Este tema tem duas versões no álbum. Uma com a banda e outra com um quinteto de cordas que conta com Beatriz Almeida, Cire Ndiaye, Angela Flores Baltazar, Kristina Van de Sand e Maria da Rocha. O arranjo é do Moises Perez. 

Foto de Vitorino Coragem

OC: Quais os vossos planos para o futuro?

SV: Agora, no futuro próximo queremos rodar o máximo possível, tocar estes temas ao vivo por todo o país e fazer a nossa música chegar a mais pessoas.  E depois, quem sabe, voltar ao estúdio. 

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