25.5 C
Porto
25 C
Lisboa
25.9 C
Faro
Quinta-feira, Abril 24, 2025

Utente do Lar da Misericórdia de Lamego recorda como era ser mulher antes do 25 de Abril

Durante o Estado Novo, o papel da mulher era reduzido à sua condição de mãe e dona-de-casa, quase sempre submissa ao marido. Os direitos eram muito limitados. Não podia votar e era relegada para um plano secundário na família e na sociedade.

Mais artigos

Para sair, por exemplo, do país ou abrir conta bancária, eram obrigadas a pedir autorização ao marido.” – Afirmou Delfina Costa

Delfina Costa, utente de 82 anos do Lar de Idosos da Misericórdia de Lamego, é testemunha deste tempo e relatou a sua experiência numa tertúlia dedicada ao 25 de Abril que decorreu na Escola de Hotelaria e Turismo do Douro – Lamego.
Esta antiga lojista recorda que os homens mandavam e as mulheres obedeciam. As regras proibiam o uso de minissaia e de decotes exagerados. A discriminação foi constante ao longo de 48 anos e não havia coragem para lutar contra as regras instituídas.

Tertúlia realizada na Escola de Hotelaria e Turismo do Douro-Lamego sobre o 25 de Abril. Direitos Reservados

Esta tertúlia também contou com a participação de Manuel Coutinho, em representação da Associação de Tropas de Operações Especiais

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -spot_img

Artigos mais recentes

- Publicidade -spot_img