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Quinta-feira, Abril 24, 2025

Preconceitos de estilo não entram na música de Tsunamiz

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O Cidadão (OC) Podes fazer uma breve descrição tua e do teu percurso musical?

Tsunamiz: O meu nome é Bruno Sobral e Tsunamiz é o meu nome artístico. Canto, toco guitarra, componho os meus temas, crio os meus instrumentais e batidas e produzo os meus sons.

Tenho 38 anos e pisei um palco pela primeira vez em 2001, no entanto, já desde muito novo que me expressava musicalmente mesmo antes de saber tocar qualquer instrumento. 

Fui um adolescente que cresceu fascinado com o rock alternativo, o punk e o hardcore, tendo formado aos 13 anos uma banda chamada Tsunami com esse tipo de influências. 

Em 2006, mudei o nome para Tsunamiz, misturando ainda mais géneros musicais, como a música electrónica, o industrial e o hip-hop. Fui, ao longo do tempo, perdendo os preconceitos musicais que tinha e hoje, felizmente, oiço e faço música de qualquer género, desde que a considere boa música. 

Em 2014, passei a ser um artista a solo, adotei Tsunamiz como nome artístico e, desde então, lancei seis álbuns e fui tocando ao vivo um pouco por todo o país.

Foto de Bota

OC: Como surgiu a música na tua vida?  

Tsunamiz: Apesar de ser o único músico da minha família, os meus pais sempre ouviram muita música em casa. Foi com o meu tio mais novo que comecei a ouvir Nirvana e que me apaixonei pelo rock mais alternativo e independente. Eu era louco por música, séries e filmes, e tinha muito o hábito de imitar o que via e ouvia. Sempre quis criar. Assim que aprendi a tocar guitarra quis logo fazer as minhas próprias canções, era divertido, e continua a ser… Não é fácil, é preciso gostar muito, e errar ainda mais…

OC: Como escolheste o nome artistico?

Tsunamiz: Quando em 2014 optei por seguir o meu caminho a solo, algo que, de certa forma, já fazia a nível criativo, acabei por adotar Tsunamiz como nome artístico, por todo o trabalho que já tinha desenvolvido sob esse nome. Escolhi Tsunami, quando era muito novo, para nome de banda, mesmo antes de saber o que significava. Foi um acidente feliz mas que assenta que nem uma luva.

OC: Se tivesses de escolher um “rótulo” definindo o teu estilo musical, qual seria?

Tsunamiz: Tento fugir a rótulos e a minha missão consiste em combater a segregação e os preconceitos musicais que ainda existem. Agora, se queremos distribuir uma música ou propô-la para playlists ainda temos de a categorizar. Tenho uma grande escola de Rock, mas aquilo que faço não é propriamente Rock… Quer dizer, é Rock, mas é mestiço, misturado com tudo desde techno, industrial, EBM, Hip-Hop, pop, etc.

No fim de contas, quero evitar os rótulos e ser conhecido apenas como alguém que faz boas canções e que é livre musicalmente. 

OC: Onde e como divulgas o teu trabalho? (plataformas diversas, redes sociais, concertos ao vivo…)

Tsunamiz: Hoje em dia, um artista tem de estar presente online e eu não sou exceção. Tento publicar diariamente no Facebook, Instagram, YouTube e TikTok. É uma boa forma de divulgar novidades, lançamentos e concertos mas também de interagir com os fãs.  

A minha discografia completa está disponível nas principais plataformas digitais como o Spotify, Apple Music, Bandcamp, etc. 

No que toca a concertos, tenho neste momento um marcado para o dia 3 de fevereiro na Lá Fábrica Lanjarosa, na cidade de Granada, em Espanha. Tenho muitas datas para anunciar brevemente.

Foto de Alex Banha

OC: Uma “provocação”: se tivesses de escolher apenas uma música que te definisse e apresentasse, qual a música que escolherias?

Tsunamiz: Não é nada fácil. Sou muito diverso… Talvez o tema que melhor represente essa diversidade seja o “Magickal Seeds”: tem rock, tem electrónica, tem surf, punk e afrobeat. 

É um bom ponto de partida!

OC: Quais os planos para o futuro?

Tsunamiz: Lançar um álbum novo todos os anos, dar muitos concertos e alcançar o maior número de pessoas possível.

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