“Axantrem”, não faço por menos. Sócio do FC Porto nº5045 – Tripeiro de Gema do Porto, da Freguesia de Santo Ildefonso. Apoiei a candidatura de Nuno Lobo, em 2020. Em 2024 por razões pessoais, profissionais e de consciência ética e moral não posso estar, mas deixo legado para o Nuno Lobo trabalhar. Autor, confesso, do seu programa às eleições de 2020/2024.
Fi-lo com prazer e orgulho para o meu clube de sempre e para sempre. Este mês dedico as eleições do FC Porto, tentando explicar os fundamentos do Programa e a intenção que leva a caminhar para um clube grande. Temos uma paixão, todos, todas que estão nas listas: FC Porto.
Um Smart Stadium, em Portugal, além de ser o primeiro, seria o mais Inteligente de todos os que existem, no mundo. E quando pensamos no conceito para o FC Porto, pensamos em 3 variáveis importantes nos dias de hoje: segurança, execução da operação e experiência do adepto.
O Estádio inteligente que defendemos, não é nada, mas nada menos, do que um recinto com diversas soluções tecnológicas que possibilitam a otimização da gestão, da operação e a execução diária de uma instalação mais eficiente, conectada a sistemas operacionais como sensores, câmaras e sinalizações digitais, que agilizam e trazem mais eficiência a quem opera no estádio.
Soluções práticas ajustadas a este século. Soluções que servem para proteger as instalações do estádio, dos visitantes contra ameaças, em potencial e garanta a gestão e controle de multidões, além da gestão diária, multifacetada de todo o recinto.
Como exemplo, simples o Estádio do Maracanã, com 383 CCTV. Todo o estádio possui um sistema integrado de câmaras, conectado com um Centro de Comando e Controle (CCO). Simples, mas este é um Smart Stadium.
O CCO é o sítio onde todos terão a responsabilidade de controlar a segurança e a proteção de tudo o que se passa e monitorizam, controlam e direcionam todos os recursos em resposta a situações diversas, que ocorram em dia de eventos. O CCO é o cérebro de todo o espaço, mas este mesmo, CCO, pode potenciar informação exterior aos expectadores, como facilidade de acessos, estacionamentos disponíveis, cafés, bares, restaurantes, etc… Este é um espaço operacional, onde devem todos ser incluídos na organização. Quando digo todos, são mesmo todos, já que é importante existirem sinergias de controlo e informação, como o oficial da PSP no Estádio; o Comandante da PSP responsável pela operação; Representante dos Serviços Médicos; o Comandante do Bombeiros; o Responsável pela Segurança Privada (Stwards/Vigilantes); Operadores de CCTV; Operador de Comunicação; Responsável pelos Ingressos, etc, etc. Na verdade, os exemplos mundiais, apontam para poupanças significativas na energia e nos recursos com custos fixos.
Teria um sistema automatizado de speakers nas bancadas e no campo. Outro dos pontos fortes é o sistema de irrigação da relva, sempre com tecnologia de ponta e um dos mais modernos do mundo, sendo automatizado e controlado nos gastos e excelente cobertura. Por fim os placares eletrónicos no Estádio, os holofotes da luz, os monitores e os displays “inundavam” o recinto com informação permanente. É importante a aposta na tecnologia nos Estádios, em Portugal, especialmente, tendo em atenção a mudança de comportamentos dos espectadores.
Não tenho dúvidas que a experiência digital fornece benefícios únicos aos proprietários dos estádios e aos espectadores e este conceito, de inteligente, poderá ser integrado em novas tecnologias como a gestão das entradas, do publico, das claques, os assentos, os wc’s, a rede WiFi, a venda das lojas. As concessões, a atualização dos meios de comunicação social, incidentes e/ou acidentes para responder de imediato.
O caminho para o Smart Stadium abrirá os estádios às famílias, às pessoas num novo paradigma de segurança nunca aplicado, e configurará um formato para o seculo XXI, em qualquer circunstância. O cartão do adepto seria uma excelente tentativa, mas o Smart Stadium obrigará os clubes a responsabilizarem os seus adeptos e o Estado deixará de inventar paliativos “à la carte”, para resolver uma questão que lhe compete, mas alienou, que é a segurança pública.
Nota final: desvinculei-me da candidatura, em 2024, porque não quero sentir mais o clube dividido com a imprensa de Lisboa a galhofar e “armar 31”. Quando refiro o fetiche tem a ver com algo supranatural que será ganhar as eleições e a feira de vaidades refiro o passeio dos candidatos a utilizar o nome FC Porto, nas mais diversas ocasiões. Grande abraço a todos e boa campanha. Já decidi em quem voto. Doutorado em Ciências da Informação (Sistemas e Tecnologias). Autor do Livro: Governação e Smart Cities, editado em 2019. Docente na Atlântico Business Scholl. (Facebook/Insta/email): Amaro F. Correia(1@gmail.com)
Docente na Atlântico Business School/Doutorado em Ciências da Informação/ Autor do livro ” Governação e Smart Cities”