O evento abriu com a atuação dos Trabalhadores do Comércio que, apesar dos seus 43 anos de carreira, mantêm a energia e a cumplicidade com o público de sempre.
Esta foi a ocasião escolhida para apresentação das músicas do seu novo trabalho, intitulado “Objecto”.

E, apesar de um percalço – Sérgio Castro caiu logo no início da atuação -, o concerto correu com grande ritmo e muita energia, para gáudio dos presentes.
Na vocalização, para além de Sérgio Castro, estiveram Joe Médicis, Diana Basto e Daniela Costa. De mencionar ainda, a participação especial, na bateria, de um dos membros fundadores da banda, Álvaro Azevedo.

De seguida, entraram os JáFumega, que assinalaram, nas palavras do seu vocalista, Luís Portugal, o reencontro com os seus fans.
Foi um momento de várias gerações ouvirem (e recordarem) os sucessos da banda como os temas “Kasbah”, “Ribeira”, “Dá-me Lume” e “Nó Cégo”.
O virtuosismo dos músicos e a voz do vocalista não foram, claramente, afetados pelo passar do tempo.
A apoteose deu-se com o tema “Latin’américa”
Por fim Pedro Abrunhosa, conquistou o recinto com toda a sua energia, sonora e pessoal.
Foram “tocados” vários sucessos, como “Acima e Abaixo”, “Rei do Bairro Alto” ou “Que o Amor te Salve Nesta Noite Escura”.

Como é seu apanágio, transmitiu mensagens de carácter mais “político”: a favor da PAZ e ao acolhimento aos migrantes, destacando-se neste particular a interpretação do tema Hallelujah, um original de Leonard Cohen.
O dia dois do Rock à Moda do Porto iniciou-se com a atuação dos TÁXI que, com os clássicos como “Cairo”, “Vida de Cão”, “Tv-Wc” ou o mais pausado “O Fia da Navalha”, cativaram o público presente. Foi, ainda, apresentado um novo tema: “Nunca mais”.
A despedida, com a canção “Chiclete” e os efeitos especiais, foram um momento alto da atuação.
Seguiram-se os Clã, com a sua forte batida e a inconfundível voz de Manuela Azevedo.
Foram tocados, entre outros, os temas: “Amor”, “Armário”, “Jogos Florais”, “Sinais”, “Pensamentos Mágicos” e, como não poderia deixar de ser, o tema “Dançar na Corda Bamba”.
Esta atuação teve a participação especial da rapper portuguesa, Capicua, que já havia colaborado com a banda no trabalho “Véspera”.
Finalmente, os Mão Morta, banda bracarense, com o seu singelo vocalista e poderosíssimo som, que levou ao rubro os seus inseparáveis fans.
Para além da voz, sobressaiu a teatralidade de Adolfo Luxúria Canibal.
O concerto finalizou com um tema ajustado aos dias que se avizinham: “Primeiro de Novembro”.

Técnico de Turismo