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Sábado, Julho 12, 2025

“Rock à Moda do Porto” – bandas nortenhas dos “80” em excelente forma e com muitos temas novos

A segunda edição do "Rock À Moda do Porto" foi intensamente vivida por uma plateia intergeracional, como acontece nos concertos das bandas que desfilaram nas noites de sábado e domingo, no Palácio de Cristal. Dos "Trabalhadores" aos "Mão Morta", a música com sotaque viajou por diversos estilos. Bons concertos, público vibrante, quiçá aperitivo de nova edição. As bandas de rock dos "80" estão em boa forma. E a produzir novos temas, o que é de saudar.

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O evento abriu com a atuação dos Trabalhadores do Comércio que, apesar dos seus 43 anos de carreira, mantêm a energia e a cumplicidade com o público de sempre.
Esta foi a ocasião escolhida para apresentação das músicas do seu novo trabalho, intitulado “Objecto”.

Foto de António Proença


E, apesar de um percalço – Sérgio Castro caiu logo no início da atuação -, o concerto correu com grande ritmo e muita energia, para gáudio dos presentes.
Na vocalização, para além de Sérgio Castro, estiveram Joe Médicis, Diana Basto e Daniela Costa. De mencionar ainda, a participação especial, na bateria, de um dos membros fundadores da banda, Álvaro Azevedo.

Foto de António Proença

De seguida, entraram os JáFumega, que assinalaram, nas palavras do seu vocalista, Luís Portugal, o reencontro com os seus fans.
Foi um momento de várias gerações ouvirem (e recordarem) os sucessos da banda como os temas “Kasbah”, “Ribeira”, “Dá-me Lume” e “Nó Cégo”.
O virtuosismo dos músicos e a voz do vocalista não foram, claramente, afetados pelo passar do tempo.

A apoteose  deu-se com o tema “Latin’américa”


Por fim Pedro Abrunhosa, conquistou o recinto com toda a sua energia, sonora e pessoal.
Foram “tocados” vários sucessos, como “Acima e Abaixo”, “Rei do Bairro Alto” ou “Que o Amor te Salve Nesta Noite Escura”.

Foto de Joaquim Marques

Como é seu apanágio, transmitiu mensagens de carácter mais “político”: a favor da PAZ e ao acolhimento aos migrantes, destacando-se neste particular a interpretação do tema Hallelujah, um original de Leonard Cohen.


O dia dois do Rock à Moda do Porto iniciou-se com a atuação dos TÁXI que, com os clássicos como “Cairo”, “Vida de Cão”, “Tv-Wc” ou o mais pausado “O Fia da Navalha”, cativaram o público presente. Foi, ainda, apresentado um novo tema: “Nunca mais”.
A despedida, com a canção “Chiclete” e os efeitos especiais, foram um momento alto da atuação.


Seguiram-se os Clã, com a sua forte batida e a inconfundível voz de Manuela Azevedo.
Foram tocados, entre outros, os temas: “Amor”, “Armário”, “Jogos Florais”, “Sinais”, “Pensamentos Mágicos” e, como não poderia deixar de ser, o tema “Dançar na Corda Bamba”.
Esta atuação teve a participação especial da rapper portuguesa, Capicua, que já havia colaborado com a banda no trabalho “Véspera”.

Finalmente, os Mão Morta, banda bracarense, com o seu singelo vocalista e poderosíssimo som, que levou ao rubro os seus inseparáveis fans.
Para além da voz, sobressaiu a teatralidade de Adolfo Luxúria Canibal.

O concerto finalizou com um tema ajustado aos dias que se avizinham: “Primeiro de Novembro”.

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