O mercado de arrendamento no concelho do Porto apresentou estabilidade em 2024, com o preço médio fixado em 1.200 euros, repetindo o valor registado no ano anterior. Esta tendência contrasta com o aumento significativo a nível nacional, onde a renda média subiu 35%, atingindo 1.500 euros. Já no distrito do Porto, o incremento foi de 9%, com o valor médio a passar de 1.100 para 1.200 euros.
O barómetro divulgado pelo portal imobiliário Imovirtual revela que o mês de junho de 2024 foi o mais caro no distrito do Porto, com uma média de 1.250 euros para arrendar casa. O ponto mais baixo foi registado em janeiro e abril do mesmo ano, com valores médios de 1.100 euros. Este comportamento também reflete oscilações no mercado ao longo do ano.
Por outro lado, o concelho de Santo Tirso destacou-se pelo maior aumento percentual da renda média, registando uma subida de 92%, de 780 euros em 2023 para 1.500 euros em 2024. Em sentido oposto, Paços de Ferreira e Amarante apresentaram descidas, com quebras de 13% e 9%, respetivamente. Santo Tirso tornou-se também o concelho mais caro para arrendar casa no distrito, igualando a média nacional de 1.500 euros.
Os valores mais baixos de arrendamento no distrito foram observados em Amarante (525 euros), Paços de Ferreira (575 euros) e Marco de Canaveses (625 euros). Por outro lado, Matosinhos (1.375 euros) e Maia (1.150 euros) acompanharam a tendência de preços mais elevados, ficando atrás de Santo Tirso.
Já no mercado de compra e venda de imóveis, o concelho do Porto registou uma subida de 12% no preço médio, passando de 407.094 euros em 2023 para 457.500 euros em 2024. Este valor posiciona o Porto como o concelho mais caro para aquisição de habitação no distrito.
Apesar da estabilidade registada no concelho do Porto para arrendamento, os dados revelam dinâmicas díspares dentro do distrito, com flutuações marcadas em alguns municípios. No panorama nacional, os aumentos reforçam as dificuldades no acesso à habitação, particularmente nas áreas metropolitanas.