O Cidadão (OC): Podem apresentar-se aos nossos leitores?
Perpétua (Perp): Somos a Beatriz Capote, na voz; o Diogo Rocha, na guitarra; o Rúben Teixeira, na bateria e o Xavier Sousa, no baixo. Todos nós estamos ligados à música desde cedo. Cada um vem de casas onde a música sempre esteve presente, de uma forma ou outra, e começámos a aprender instrumentos desde cedo. A Beatriz, o Rúben e o Xavier acabaram por aprofundar mais esta vertente, de forma académica. Para o Diogo manteve-se essencialmente como algo lateral, mas constante.
OC: Como surgiu a banda? Como se conheceram…?
Perp: Respondemos a estas duas em simultâneo. Conhecemo-nos ainda muito novos, antes do ensino secundário, uns na escola, outros numa escola de música. O contacto foi mantido, até que nos decidimos juntar para experimentar fazer música, em 2019, mas só em setembro de 2020 nos mostrámos ao mundo, com um primeiro single, “Condição”. O primeiro álbum surge meio ano depois, em 2021.
OC: Como escolheram o vosso nome?
Perp: Esta história é menos interessante do que se pode pensar… Já estávamos juntos há um bom tempo e ainda não tínhamos decidido um nome. Andámos às voltas até que decidimos procurar “nomes de plantas”, porque o nosso som sempre nos pareceu primaveril e floral. “Perpétua” chamou a atenção, porque há uma flor chamada Perpétua Roxa, uma cor que associamos bastante à nossa música. Reparámos também que o nome podia ser interpretado de diversas formas, como flor, como nome próprio ou como adjetivo. Esta ambiguidade também é algo que nos agrada.
OC: Se tivessem de escolher um “rótulo” definindo o vosso estilo musical, qual seria?
Perp: No primeiro disco acabámos por explorar diferentes estilos e texturas, mas a nossa música tem gravitado mais para o universo dos anos 80 e da música Disco e seus subgéneros, podendo destacar-se o City Pop.
OC: Onde e como divulgam o vosso trabalho?
Perp: Temos página de Facebook (@Perpétua) e Instagram (@perpetuabanda), onde vamos anunciando as novidades e colocando conteúdo diversificado sobre a banda. A nossa música está em todas as plataformas digitais.
OC: Se tivessem de escolher apenas uma música que vos definisse e apresentasse, qual a música que escolheriam?
Perp: Estando nós a preparar o segundo álbum de originais, escolhemos a “Perdi a Cor”, do disco Esperar Pra Ver (2021), mas a “Bem Longe Daqui”, canção que apresentamos na edição de 2024 do Festival da Canção, é representativa da nova fase da banda e daquilo que se pode esperar.
OC: Quais os planos para o futuro?
Perp: Terminar o segundo álbum, para que possa estar cá fora na primeira metade deste ano, chegar a mais pessoas que estejam dispostas a ouvir-nos e continuar a tocar e construir experiências.
Técnico de Turismo