Cada cavadela, sua minhoca, quanto mais se rebusca, mais coisas aparecem, quanto mais se remexe e se aprofunda este assunto da demissão de António Costa, mais surpresas se topam, mais estupefactos ficamos. Ou seja, cada coisa que se descobre é um caso de corrupção, abuso de poder, tráfico de influência, etc.
O Regime já estava em crise, e agora, está moribundo e a cair de podre.
O que nos havia de acontecer! Pobre país que é tão mal frequentado! Muita pouca gente é de bem e se safa.
A máxima que sempre digo: “as pessoas com mais valor estão em casa, não estão para se incomodar, e não querem misturas com este tipo de pessoas”.
Estou cansado deste tipo de políticos sem vergonha. Os homens que sussurravam a Antonio Costa causaram a sua queda: o seu melhor amigo ( Lacerda Machado); o seu chefe de gabinete ( Vítor Escária); o seu ministro das Infra-estruturas ( João Galamba).
Portugal que era um país estável politicamente, com esta convulsão, o futuro é sombrio e não auguro nada de bom.
A demissão de António Costa parece uma peça de William Shakespeare, do género da tragédia que poderia muito bem ter o título ” A Comédia dos Erros” ou ” A Tempestade“
A seguir à estabilidade vem a instabilidade. Sou independente, não sou socialista, mas tenho o “feeling” que ainda vamos ter saudades de António Costa.
Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores